segunda-feira, 13 de julho de 2009

DELEGADO DE TOBIAS BARRETO DIZ QUE JÁ SABE QUEM MATOU JOVEM.

O delegado de Tobias Barreto, Cleones dos Santos, disse nesta manhã, em entrevista ao programa de rádio de Gilmar Carvalho, que não tem dúvida sobre quem atirou na adolescente Sabrina Pinheiro, 16 anos, durante a operação policial ocorrida na noite de 5 de junho. "Não há dificuldade para identificar quem atirou", informou.

De acordo com ele, o inquérito policial foi encerrado no quinto dia após o crime. "No dia 10 (de junho) ouvi as últimas pessoas", completou. Cleones dos Santos disse que aguardou um mês (prazo final para a conclusão do inquérito) para receber o resultado da perícia que, até hoje, não chegou.

Na opinião do delegado, não houve alteração da cena do crime. Para ele, a retirada do veículo do local onde Sabrina morreu aconteceu para que não houvesse um outro incidente envolvendo policiais e a população.

"Por infelicidade, essa é a melhor palavra para a operação policial, aconteceu o fato que chocou a população e, naquele momento, a permanência de um policial nosso guardando o veículo, seria algo inseguro e perigoso, por conta de toda a comoção dos moradores. Para evitar que o policial machucasse alguém ou as pessoas machucassem o policial, o carro foi recolhido para o pátio da delegacia", justificou o delegado durante entrevista ao Jornal da Ilha.

Cleones dos Santos explicou que mesmo que houvesse problemas na perícia em virtude do recolhimento do veículo para o pátio, não há nenhuma dificuldade de identificar o autor dos disparos. Na operação, participaram quatro policiais militares, sendo um lotado no posto da Secretaria da Fazenda, e os outros três da companhia da PM de Tobias Barreto.

"Já existem provas suficientes sobre a autoria do disparo, que partiu de um policial. A perícia terá a finalidade de corroborar ou não com as demais provas encontradas, informou o responsável pelo inquérito, que garante que o crime não ficará impune. Não pode e não ficará impune. Os responsáveis serão encaminhados para a Justiça. Temos prova documental, testemunhal e, se tudo falhar, poderemos até fazer a reconstituição do crime", disse.

Fonte: Jornal da Cidade

Nenhum comentário:

Postar um comentário