“A denúncia do estudante universitário Paulo Ítalo Lacerda Pontes, 20, de que teria sido algemado pelo comandante do Policiamento da Capital da Polícia Militar, coronel Maurício Iunes, e levado para cárcere privado em sua casa, onde fora espancado – por ele e pelo enteado – para só depois ser levado para a delegacia plantonista, é muito grave”, a afirmação foi feita por um advogado criminalista, por telefone, à redação do Faxaju Online.Segundo ainda o advogado, o coronel Maurício Iunes praticou abuso de autoridade, crime de tortura e cárcere privado: “ele sabe que não pode levar ninguém para sua casa, mesmo que seja para interrogá-lo. Lugar de qualquer pessoa detida é na delegacia”. Para o advogado, o delegado plantonista deveria ter lavrado a ordem de prisão em flagrante do coronel e em seguida determinado exame de corpo delito no estudante.
O fato – Paulo Ítalo Lacerda Pontes já prestou queixa do coronel Maurício Iunes na delegacia plantonista, na madrugada deste sábado (26), que tinha como delegado de plantão Washington Okada. A razão da prisão, que gerou a queixa, foi porque o estudante estava em companhia da filha do coronel, uma adolescente de 14 anos.
O universitário, que é lutador de judô, relatou que conheceu a filha de Maurício Iunes em uma academia e passaram a se corresponder pela Internet, através do MSM. Na sexta-feira (25) os dois se encontraram pela primeira vez, na porta do condomínio Mar Azul, no conjunto Augusto Franco – o encontro fora combinado por uma amiga comum – e na hora que eles estavam juntos, segundo relato do estudante, o coronel teria chegado e o algemado.
Ítalo Lacerda contou ainda que foi levado para a casa de Iunes, no bairro de Atalaia. Lá ele e o seu enteado teriam o espancado por aproximadamente 30 minutos, inclusive com coronhadas de revólver, que lhe cortou a testa e o canto da boca: só depois foi que o coronel o levou para a Delegacia Plantonista e o acusou de ter seduzido sua filha.
Grave – A mãe do estudante, artista plástica Maria das Graças, funcionária aposentada da Chesf, fez uma denuncia grave e que deve ser apurada. O coronel Iunes teria dito a seu filho que já tinha matado muitos e que mais um não faria diferença. Maria das Graças disse que Ítalo não bebe, não fuma, não usa drogas e é estudante.
A família do estudante universitário vai levar o caso à justiça, porque acha que ninguém pode ser espancado e preso porque namora a filha de um coronel. Além disso, Iunes teria ameaçado de matar o rapaz depois de espancá-lo em sua casa.
Explica – Em entrevista ao noticiário de televisão, neste sábado, o coronel Iunes confirmou que levou o estudante Paulo Ítalo Lacerda Pontes para casa, o que caracteriza cárcere privado. Como ele teria reagido, pediu as algemas à sua mulher e o conteve. Iunes não explica a razão de ter levado o estudante para casa e não para a delegacia e nem informa se a sua filha estava com o rapaz por livre e espontânea vontade.
Coronel Iunes desmente Paulo Ítalo e diz que o acusou de aliciamento de menores: “afinal minha filha tem 14 anos”. Segundo o advogado ouvido pelo portal, um estudante de 20 anos não aliciaria uma adolescente de 14 anos: “os dois são jovens e trocavam mensagens pela Internet, além disso, a adolescente aceitou naturalmente o encontro com o amigo, já que estavam tendo uma conversa pessoal pela primeira vez”.
Iunes declarou, ainda, que “se eu tivesse espancado ele durante 30 minutos, como ele diz, com a experiência que tenho, garanto que ele não estaria andando agora, gabou-se e avisou: quem está falando aqui não é o coronel Maurício Iunes e sim o pai Maurício Iunes.
Fonte: Faxaju
O fato – Paulo Ítalo Lacerda Pontes já prestou queixa do coronel Maurício Iunes na delegacia plantonista, na madrugada deste sábado (26), que tinha como delegado de plantão Washington Okada. A razão da prisão, que gerou a queixa, foi porque o estudante estava em companhia da filha do coronel, uma adolescente de 14 anos.
O universitário, que é lutador de judô, relatou que conheceu a filha de Maurício Iunes em uma academia e passaram a se corresponder pela Internet, através do MSM. Na sexta-feira (25) os dois se encontraram pela primeira vez, na porta do condomínio Mar Azul, no conjunto Augusto Franco – o encontro fora combinado por uma amiga comum – e na hora que eles estavam juntos, segundo relato do estudante, o coronel teria chegado e o algemado.
Ítalo Lacerda contou ainda que foi levado para a casa de Iunes, no bairro de Atalaia. Lá ele e o seu enteado teriam o espancado por aproximadamente 30 minutos, inclusive com coronhadas de revólver, que lhe cortou a testa e o canto da boca: só depois foi que o coronel o levou para a Delegacia Plantonista e o acusou de ter seduzido sua filha.
Grave – A mãe do estudante, artista plástica Maria das Graças, funcionária aposentada da Chesf, fez uma denuncia grave e que deve ser apurada. O coronel Iunes teria dito a seu filho que já tinha matado muitos e que mais um não faria diferença. Maria das Graças disse que Ítalo não bebe, não fuma, não usa drogas e é estudante.
A família do estudante universitário vai levar o caso à justiça, porque acha que ninguém pode ser espancado e preso porque namora a filha de um coronel. Além disso, Iunes teria ameaçado de matar o rapaz depois de espancá-lo em sua casa.
Explica – Em entrevista ao noticiário de televisão, neste sábado, o coronel Iunes confirmou que levou o estudante Paulo Ítalo Lacerda Pontes para casa, o que caracteriza cárcere privado. Como ele teria reagido, pediu as algemas à sua mulher e o conteve. Iunes não explica a razão de ter levado o estudante para casa e não para a delegacia e nem informa se a sua filha estava com o rapaz por livre e espontânea vontade.
Coronel Iunes desmente Paulo Ítalo e diz que o acusou de aliciamento de menores: “afinal minha filha tem 14 anos”. Segundo o advogado ouvido pelo portal, um estudante de 20 anos não aliciaria uma adolescente de 14 anos: “os dois são jovens e trocavam mensagens pela Internet, além disso, a adolescente aceitou naturalmente o encontro com o amigo, já que estavam tendo uma conversa pessoal pela primeira vez”.
Iunes declarou, ainda, que “se eu tivesse espancado ele durante 30 minutos, como ele diz, com a experiência que tenho, garanto que ele não estaria andando agora, gabou-se e avisou: quem está falando aqui não é o coronel Maurício Iunes e sim o pai Maurício Iunes.
Fonte: Faxaju
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