terça-feira, 1 de setembro de 2009

FRANCISCO GUALBERTO AFIRMA QUE AUGUSTO BEZERRA NÃO TEM CONDIÇÕES DE COBRAR MORALIDADE NO USO DO DINHEIRO PÚBLICO.

As ações da Petrobras em Sergipe voltadas ao patrocínio nas áreas cultural e social foram alvo de críticas da oposição na Assembleia Legislativa mais uma vez nesta terça-feira (01). Indignado, o líder do governo, deputado Francisco Gualberto (PT), usou a tribuna para reafirmar que o adversário Augusto Bezerra (DEM) ataca sistematicamente a Petrobras como forma de combater os governos petistas.

“De todas as formas vou fazer a defesa aqui da Petrobras. Até porque ver a imoralidade cobrar moralidade, não tem coração que agüente”, disse Gualberto, referindo-se à cobrança de prestação de contas por parte da estatal sobre verbas repassadas anualmente às Ong’s e prefeituras. “O dinheiro da Petrobras é público e a obrigação da prestação de contas cabe às entidades. A empresa faz a parte dela, mas tem todo o controle do que faz”, garante o parlamentar.

Sobre dinheiro público, o petista citou o caso de uma gravação em que Bezerra participa recentemente de uma festa popular em Cumbe, patrocinada pelo Ministério do Turismo, e sobe no palanque para pedir voto. “Ele usa o dinheiro público para fazer campanha antecipada. Por isso não tem condição política para determinar quem deve fazer isso ou aquilo”, atesta Gualberto.

O líder do governo também não gostou de ouvir o democrata Bezerra criticar um funcionário da Petrobras por ser filiado ao Partido dos Trabalhadores. Ele lembrou que qualquer cidadão tem o direito de se filiar a um partido político, por isso o deputado Bezerra não pode esbravejar de forma indevida na tribuna da AL. “A Constituição Federal garante esse direito ao cidadão, mas se for na constituição de Augusto Bezerra, ele pode rasgar e jogar fora porque não vale nada”.

Francisco Gualberto revelou ainda que, ao atacar a Petrobras, existe uma clara intenção de enfraquecer uma possível candidatura da ministra Dilma Rusself à presidência da República no próximo ano. Além disso, ele reforça a tese de que se trata de uma ação orquestrada nacionalmente pelo DEM e PSDB com a intenção de desmoralizar a Petrobras e facilitar a entrega do Pré-sal ao capital estrangeiro.

Já em resposta à insinuação do deputado Venâncio Fonseca (PP), sobre um projeto de lei que prevê contratações temporárias no governo, Gualberto nega qualquer existência de trem da alegria e diz que “gato, do que usa, cuida”. “O Projeto, que sequer foi apreciado pelos deputados ainda, apenas normatiza contratações que já existem no âmbito do Estado. E essas contratações que existem no nosso governo precisam ser diferentes das que existiam no governo anterior. Até porque ali, sim, era um trem bala”.

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