O deputado estadual Francisco Gualberto (PT), líder da bancada de situação, esclareceu nesta quarta-feira (10), na tribuna da Assembleia Legislativa, que o governo do Estado tem prazo até o final de maio para conceder reajuste salarial linear aos servidores públicos, caso seja zerada a inflação do período. Essa é a data base das diversas categorias. No entanto, segundo Gualberto, o governo ainda terá como prazo o mês de abril caso sejam negociadas questões como gratificações ou até mesmo alterações nos planos de carreiras e salários. “Portanto, nada está fora do eixo nem fora de contexto, como tenta passar a oposição”.
Para esclarecer melhor os possíveis índices de reajuste salarial a serem estudados e anunciados pelo governador Marcelo Déda este ano, o secretário de Estado da Fazenda, João Andrade, irá à Assembleia Legislativa na próxima terça-feira (16), apresentar aos deputados um balanço financeiro do último quadrimestre em Sergipe. “Com esses números em mãos, o governador poderá estudar melhor as possibilidades de reajuste aos servidores”, confirmou o líder governista.
Gualberto aproveitou o debate com a oposição para lembrar que no ano base de 2009 o governador Marcelo Déda havia anunciado um reajuste salarial que superava o índice de inflação do período. Na ocasião, o aumento para os servidores foi de 5,75%. “Depois de 16 anos de governos passados, na ocasião, um governo de Estado concedeu um reajuste maior que a inflação”, disse. “Portanto, a oposição sofre com a falta de experiência nesse assunto. Cobram por cobrar”.
CASA CIVIL – Após ouvir criticas da oposição em relação ao número de servidores comissionados que prestam serviços à Casa Civil, o deputado Gualberto levou para a tribuna da Assembleia dados que comprovam uma redação significativa de contratações em relação ao governo passado. Segundo ele, em novembro de 2006, governo de João Alves, existiam 3.924 cargos comissionados na Casa Civil. Em dezembro do mesmo ano esse número pulou para 4.019.
No atual governo, de acordo com pesquisa feita em edições do Diário Oficial, em setembro de 2009 existiam na Casa Civil do governo Déda, 3.032 servidores comissionados. “Nosso governo diminuiu em mais de mil o número de comissionados neste setor”, disse. De acordo com ele, a Casa Civil abrange vários órgãos do Estado, a exemplo da Subsecretaria de Patrimônio, Palácios Olimpio Campos e Veraneio, Vice-governadoria, Segurança do Governo, Arquivo, Setor Logístico e Secretaria de Articulação Política.
Fonte: Assessoria do Parlamentar
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