segunda-feira, 15 de março de 2010

GASTOS DO GOVERNO JOÃO COM PASSAGENS AÉREAS FORAM EXORBITANTES, AFIRMA O DEPUTADO FRANCISCO GUALBERTO.

Foto:  Gilson Souza

Para enfatizar mais uma vez na tribuna da Assembléia Legislativa os aspectos de mudança comportamental do governo de Marcelo Déda em relação ao governo de João Alves Filho, o deputado Francisco Gualberto (PT), revelou nesta segunda-feira, 15, números que dizem respeito aos gastos com passagens aéreas e diárias pagas pela Casa Civil. “A seriedade com o dinheiro público representa uma mudança muito maior do que outras que conseguimos enxergar com facilidade, como é caso das obras de infraestrutura”, admite Gualberto.

Dados colhidos pelo deputado junto à Casa Civil do atual governo mostram que somente em 2006 o governo João Alves gastou R$ 969.626,57 com passagens aéreas. “Isso num único ano, com o senhor Flávio Conceição à frente da secretaria”, enfatizou Gualberto. Já o governo de Marcelo Deda gastou em 2007 exatos R$ 95.278,05; em 2008 gastou R$ 340.953,09; e em 2009, R$ 328.761,16 com passagens aéreas. “A soma disso dá um total de R$ 764.992,30, o que significa 79% daquilo que João gastou em apenas um ano”, disse.

No caso dos gastos com diárias pagas pela Casa Civil, a diferença entre os números é ainda mais gritante. Em 2006 a gestão de João Alves gastou R$ 1.782.740,00, sendo que o governo Deda, nos três anos seguintes, gastou com diárias apenas 28% desse total. Em 2007 foram R$ 89.180,00; em 2008, R$ 190.989,48; e em 2009, R$ 212.745,00, totalizando R$ 492.914,48 em três anos. “Para se ter uma idéia, a diferença entre um governo de João e três de Déda é de R$ 1.289.825,52. Mas nosso governo conseguiu contratar um soldador profissional para tapar o ralo por onde esse dinheiro saia”.

O deputado Francisco Gualberto criticou ainda o deputado federal Mendonça Prado (DEM), que na semana passada foi à imprensa reclamar dos gastos do atual governo com a viagem de uma comitiva ao Rio de Janeiro para conhecer detalhes de funcionamento da Usina Nuclear de Angra dos Reis. “Esse deputado deveria olhar para o passado quando for falar em gastos com passagens. Além disso, ninguém nega que a comitiva fez uma viagem importante para o Estado, já que se trata de um assunto polêmico e que está na ordem do dia”, explicou Gualberto, referindo-se à possibilidade de instalação de uma usina nuclear em Sergipe.

Sobre a viagem ao Rio de Janeiro, a Casa Civil pagou R$ 18.828,38 por 15 passagens aéreas para uma comitiva que envolveu políticos de situação e oposição, técnicos da área, reitores da UFS e Unit, além de jornalistas convidados. Ainda na sessão, Gualberto fez questão de citar várias obras estruturantes que representam grandes avanços nas áreas sociais do Estado, entre elas a construção de clínicas de saúde, hospitais regionais, estradas, escolas profissionalizantes e a ponte Joel Silveira.

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