quarta-feira, 10 de março de 2010

POLÍCIA CONCLUI INVESTIGAÇÃO DO FURTO DE 240 CABEÇAS DE GADO DE PROPRIEDADE RURAL.

A Polícia Civil da cidade de Riachão do Dantas, coordenada pelo delegado Dernival Eloi, chegou na tarde desta quarta-feira, 10, a elucidação de um dos maiores registros de furto de gado da história de Sergipe. Na oportunidade, foram subtraídas em várias ações, num período de cerca de dois anos, 240 garrotes pertencentes a um fazendeiro do município.

O pecuarista notou durante processo de vacinação que cabeças de gado do seu rebanho estavam sumindo. De imediato foi até a polícia e a partir daí foram iniciadas as investigações. “O dono da propriedade rural nos procurou no dia 18 de novembro do ano passado e após ouvi-lo começamos as diligências”, destacou Eloi. Com a investigação avançada, foi constatado que o autor dos furtos é o ex-vaqueiro da propriedade, Clécio Andrade Félix, 28 anos.

“Clécio se apresentou espontaneamente dois dias após a queixa do fazendeiro na companhia de um advogado. Ele confessou o furto de 70 cabeças de gado”, explicou o delegado. Com a colaboração do ex-funcionário a polícia efetuou diversas diligências na região e conseguiu recuperar cerca de 40 animais, que estavam em pastos de propriedades rurais dos municípios de Riachão do Dantas, Lagarto, São Domingos, e de Nossa Senhora das Dores.

Com a finalização do inquérito, Clécio Andrade foi indiciado pelo crime de furto qualificado continuado. Além dele, o comerciante da região, Joaldo dos Santos Araújo, 33 anos, conhecido como “Aldo”, responderá pelo crime de receptação dolosa continuada. “O Aldo sugeriu a Clécio o pagamento de dívidas com cabeças de gado do seu patrão. O ex-vaqueiro, então, resolveu furtar os animais e repassar para Aldo”, detalhou o delegado.

O irmão de Joaldo, Roberto Carvalho Araújo, 51 anos, e seu pai, Abrahão Freire Araújo, 77 anos, foram indiciados pelo crime de receptação culposa. Parte do gado furtado foi encontrada em propriedades dos dois envolvidos. “Para dificultar a identificação do gado da vítima o ex-vaqueiro costumava ferrar o gado com um símbolo em formado de um oito por cima do ferrão original. Este símbolo é comum entre os criminosos”, finalizou o delegado. Tanto Clécio quanto Joaldo podem ser condenados a penas de reclusão. Já Roberto e Abrahão responderão em liberdade.

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