terça-feira, 4 de maio de 2010

VENÂNCIO FONSECA VOLTA A CRITICAR PROCESSO SELETIVO PARA A EDUCAÇÃO.

Foto:  Maria Odília

O líder da oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Venâncio Fonseca (PP), voltou a falar na sessão desta terça-feira, 4, sobre o processo seletivo para contratação temporária na Secretaria de Estado da Educação (Seed). Ele se referiu às afirmações feitas pelo diretor de Comunicação do Sintese, Roberto da Silva Santos – em artigo publicado no Cinform –, de que o Estado tem professores, mas eles estão em desvio de função e por conta disso muitas salas de aula estão vazias.

“Eu falava sobre esse ‘metrô’ do governo Marcelo Déda e a deputada Ana Lucia (PT), em entrevista ao Jornal do Dia, hoje, critica a Secretaria de Educação e diz que vários professores foram transferidos e estão em desvio de função”, afirmou Venâncio. O parlamentar disse que na entrevista a deputada petista afirmou que “só pode remover um professor daquela escola tendo a certeza da sua substituição. Do contrário, acontece o que está acontecendo, muita gente foi removida e os alunos estão sem aulas em vários municípios, inclusive aqui na capital em algumas escolas”.

Para Venâncio, as afirmações da deputada Ana Lúcia confirmaram tudo que o professor Roberto da Silva tinha dito. Ele considerou absurdo que em pleno ano eleitoral o governo do Estado decida fazer quase duas mil contratações temporárias. “O governo no quarto ano de administração não tem um planejamento de quantos professores iria necessitar este ano. Isso é um absurdo ou sabedoria demais para que num ano eleitoral possa, através de bilhetinhos, através de apadrinhamentos político, não colocar professores, mas cabos eleitorais em sala de aula para estar pedindo votos para a reeleição”, afirmou, dizendo que não é possível concordar com isso de maneira alguma.

O deputado lembrou que o Ministério Público estadual, inclusive, já tinha feito algumas observações quanto a essas contratações, mas até agora não recebeu as informações que deveriam ter sido passadas pela Secretaria de Estado da Educação. “Mas, mesmo assim, o governo do Estado abre esse processo seletivo. Seletivo nada. Seletivo é o apadrinhamento, é o bilhetinho político. Eles que contestavam tanto hoje estão fazendo muito pior. Eu nunca vi um governo desse. Tudo que pregou durante sua vida está fazendo o contrário”, finalizou.

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