domingo, 11 de julho de 2010

PROGRAMA SER HUMANO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE É UM DOS PRINCIPAIS PROJETOS ESTRATÉGICOS PARA A PROMOÇÃO DA CIDADANIA.

Ana Paula Rodrigues: gestora do Projeto

Programa de Apadrinhamento Ser Humano é uma das mais importantes ferramentas para promoção da cidadania do Judiciário sergipano. Definido no mapa estratégico como uma das prioridades do TJSE, a promoção da cidadania é o principal foco do Programa de Apadrinhamento Ser Humano, desenvolvido pela Coordenadoria da Infância e Juventude - CIJ.

De acordo com a gestora do projeto, a analista judiciária psicóloga, Ana Paula Rodrigues, o programa tem como finalidade propiciar a integração de pessoas da sociedade civil, para o apadrinhamento afetivo, provedor e colaborador de crianças e adolescentes acolhidas em instituições no Estado de Sergipe. "Além disso, o Ser Humano busca garantir às crianças e adolescentes acolhidas as condições necessárias ao seu pleno desenvolvimento físico, mental, emocional e material".

O Programa Ser Humano, que foi lançado em fevereiro de 2009, tem como indicadores a inserção de 80% das crianças e adolescentes acolhidas nas entidades no programa, ampliar anualmente em 15% a efetivação do apadrinhamento e cadastrar 80% das entidades de acolhimento de Sergipe, sendo todas essas metas atingidas até 2014. "Até o momento integram o Programa, 13 entidades acolhedoras e 148 padrinhos cadastrados", informa a gestora.

Ana Paula destacou também que o programa realizou dois grandes eventos em 2009, o I Encontro Interativo em celebração ao Dia das Crianças e o Projeto É Natal. "Nestes eventos, conseguimos envolver todos os padrinhos e todas as crianças e adolescentes acolhidos nas entidades cadastradas", comemora.

Segundo a gestora, o Programa Ser Humano tem uma função social relevante na medida em que viabiliza o trabalho voluntário para o apadrinhamento, seja ele afetivo, provedor ou colaborador. "Existiam pessoas que tinham a disposição de realizar este trabalho voluntário para o apadrinhamento e não sabiam como. Agora com o programa, essas pessoas têm todo o acompanhamento necessário para realizar o seu desejo de contribuir com as crianças e adolescentes acolhidos". Ainda segundo Ana Paula, o Ser Humano tem superado os seus objetivos. "Existem 02 casos em que o apadrinhamento afetivo transformou-se em adoção, inclusive em um dos casos aconteceu o que chamamos de adoção tardia, que é muito difícil, onde foi adotada uma adolescente de 13 anos", finalizou.

Fonte: TJ/SE

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