terça-feira, 3 de agosto de 2010

NOVA LEI DE AUTORIA DO VEREADOR MORITOS MATOS PROÍBE VENDA DE ANABOLIZANTES EM ARACAJU.

Foto: César de Oliveira

Todo mundo sabe que o uso de esteróides e anabolizantes pode comprometer a saúde e até levar à morte, ainda assim, a quem se arrisque a usar destas substâncias para acelerar o desenvolvimento muscular. Para conter o avanço dessa prática em Aracaju, está em vigor a Lei nº 3854, que proíbe a comercialização de produtos esteróides e anabolizantes nesta capital. A nova lei, datada de 5 de abril de 2010, foi publicada no último dia 19 de julho no Diário Oficial do Município.

De acordo com a Lei 3854 fica proibida a venda das referidas substâncias em academias de fisicultura, ginástica, centros de práticas esportivas e estabelecimentos comerciais de produtos veterinários sem a devida orientação profissional e prescrição médica. O autor da propositura é o vereador Moritos Matos (PDT). Segundo ele, o a nova lei tem como objetivo principal alertar a população jovem que tomou conta das academias de ginástica de Aracaju para o grande mal causado pelo uso de anabolizantes.

"É de extrema importância a regulamentação desta lei que vem coibir o comércio e o uso de esteróides e anabolizantes da forma banalizada como vinha acontecendo neste município. Esse é um assunto, que vem merecendo por parte de toda sociedade uma atenção cada vez maior, pois já está sendo visto como problema de saúde pública", pontuou o veredor.

Os anabolizantes são substâncias sintéticas similares aos hormônios sexuais masculinos e promovem, portanto um aumento da massa muscular (efeito anabolizante) e o desenvolvimento de caracteres masculinizantes. "Embora a maioria dos usuários destas drogas não saibam, o anabolizantes tem uso na medicina, para casos de osteoporose, deficiência de crescimento, problemas hormonais masculinos, como o hipogonadismo, entretanto só é ministrado em doses terapêuticas e necessitam sempre de prescrição médica para serem adquiridos. A nova lei vem esclarecer que o uso destas substâncias não deve ter fins estéticos", esclarece Moritos Matos.

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