SSP E TJ BUSCAM SOLUÇÕES PARA DESTINO DE OBJETOS CUSTODIADOS EM UNIDADES POLICIAIS.

A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) e o Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ) buscam alternativas para diminuir a quantidade de objetos apreendidos que estão custodiados nas unidades da Polícia Civil. Para isso, o secretário adjunto da SSP, João Batista Santos Júnior, e a superintendnete da Polícia Civil, Katarina Feitoza, se reuniram com o corregedor-geral da Justiça, desembargador Netônio Bezerra Machado, na busca de alternativas para solucionar o problema.

“Tivemos uma reunião de trabalho com o desembargador Netônio Bezerra, onde o ponto pricincipal das discussões foi a questão da resolução do problema de custódia de objetos apreendidos e vinculados a processos nas delegacias. Esse problema não afeta apenas a polícia e sim todo o sistema criminal e por conta disso o TJ também tem interesse de uma solução o mais breve possível”, destacou Batista.

A superintendente Katarina Feitoza declarou que o acúmulo desse material prejudica o trabalho policial e atrapalha os servidores no dia a dia das delegacias. “Há uma preocupação no acúmulo desses objetos que cria problema de espaço nas unidades e sobrecarrega o funcionamento das delegacias. A ideia é que essa parceria da SSP com o TJ possa proporcionar soluções para resolver esse problema, criando um fluxo de entrada e saída desses objetos”, explicou Feitoza.

Foi decidido durante o encontro que inicialmente serão feitos levantamentos nas custódias de todas as unidades policiais do Estado para que possa ser feito uma avaliação do material apreendido. Paralelamente a corregdoria se comprometeu buscar meios para agilizar a solução do problema.

“Vamos levantar o material apreendido e a corregedoria do TJ irá se reunir com os magistrados, solicitando agilidade nos processos para que os objetos apreendidos tenham um destino. A ideia é que seja criada uma custodia virtual, onde tanto os delegados como os juizes possam visualizar o material apreendido, acelerando a entrega dos bens, possíveis levantamentos de alienações e leilões, principalmente veículos e objetos de maior valor”, finalizou Batista.