quinta-feira, 12 de julho de 2012

COMUNICADORES REJEITAM CONTRAPROPOSTA PATRONAL E VÃO REALIZAR ATO PÚBLICO NO DIA 23.

Em assembleia conjunta realizada na noite desta terça-feira (10/7), na sede do Sindicato dos Radialistas, os comunicadores rejeitaram a contraproposta patronal

Em assembleia conjunta realizada na noite desta terça-feira (10/7), na sede do Sindicato dos Radialistas, os comunicadores rejeitaram a contraproposta patronal apresentada na última audiência ocorrida na SRTE – Superintendência Regional do Trabalho em Emprego. Os comunicadores definiram também realizar um ato público em frente à SRTE no dia 23, a partir das 8h, quando acontece a próxima reunião entre o Sindijor, Sterts e o sindicato patronal.

“O momento é de mobilização e união dos trabalhadores da comunicação, temos que lutar pela valorização do piso das suas categorias, que estão entre os mais baixos do país. Paralelamente, vemos os lucros apresentados pelos patrões cada vez maiores”, ressalta Fernando Cabral, presidente do Sindicato dos Radialistas.

Os comunicadores propõem um reajuste salarial com reposição do INPC – Índice Nacional de Preços ao Consumidor – mais 14%, a título de ganho real.

“Os pisos das duas categorias estão entre os mais baixos do Brasil é importantíssimo que possamos ter ganho real para que o poder aquisitivo dos profissionais da comunicação alcance um patamar pelo menos aceitável”, diz a presidenta do Sindicato dos Jornalistas, Caroline Santos.

Os patrões ofereceram somente 6% (equivalente ao INPC do período) e não apresentaram nenhuma proposta de discussão dos demais pontos da pauta conjunta apresenta e a específica de cada categoria.

“Os donos dos veículos de comunicação de Sergipe voltaram mais uma vez a adotar a postura de não negociar a pauta dos comunicadores. Não é possível aceitar esse tipo de postura. Somos profissionais e se faz necessário que o processo de negociação se efetive. Não basta somente rejeitar nossas propostas e querer discutir INPC”, enfatiza Carol.

Fernando Cabral também mostrou a sua indignação com a resposta da classe patronal. “É revoltante ver como a classe patronal da Comunicação não valoriza os seus profissionais, pois não abrem um processo democrático de negociação e nem avançam na discussão das pautas apresentadas”, aponta Cabral.

Nova proposta

A plenária aprovou que os dois sindicatos levarão uma nova proposta aos patrões. Nessa nova proposição, permanecem os seis pontos da pauta conjunta e a redução de seis para dois pontos da pauta específica de cada categoria.

Os radialistas continuam com a proposta de adoção do piso administrativo (para os trabalhadores dos veículos de comunicação) e a inclusão na convenção coletiva de cláusula onde as empresas se comprometem a pagar o piso nacional dos radialistas, assim que aprovado no Congresso e sancionado pela presidência da República.

Da pauta específica, os jornalistas definiram reapresentar a cláusula que obriga as empresas a afixar nos locais de trabalho, com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, a escala mensal de folgas, sob pena de pagamento em dobro dos domingos trabalhados; e também a que trata da fixação de no mínimo 40% de gratificação do salário percebido para o exercício de cargo ou função de chefia.

Fonte:  Sindjor

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