quarta-feira, 10 de abril de 2013

AUGUSTO BEZERRA AFIRMA QUE O GOVERNO ANTERIOR PAGAVA PERICULOSIDADE A VIGILANTES.


O vice-líder da bancada de oposição na Assembleia Legislativa, deputado estadual Augusto Bezerra (DEM), fez pronunciamento na sessão desta quarta-feira, dia 10, explicando alguns pontos sobre a reivindicação do pagamento dos 30% de periculosidade para os vigilantes do Estado, que foram à Casa pedir o apoio dos parlamentares. Segundo ele, a lei que garante o pagamento desse benefício à categoria precisa ser regulamentada pelo governo federal para que seja aplicada.

No entanto, ele afirmou que no governo estadual passado, quando era administrado por João Alves Filho, atual prefeito de Aracaju, os vigilantes recebiam esse percentual de 30%. Entretanto, explicou Bezerra, a direção dos vigilantes, através do Sindicato dos Trabalhadores no Serviço Público de Sergipe (Sintrase), pleiteou que o benefício fosse estendido aos novos vigilantes e aconteceu que todos, antigos e novatos, perderam índice.

“Foi isso que aconteceu. Nós sabemos que existe a lei federal que dá condição de se pagar, está faltando a regulamentação. Mas é preciso que o governador Marcelo Déda vá a Brasília e juntamente com a bancada para pressionar essa regulamentação”, disse. O deputado Augusto Bezerra acrescentou que os 30% de periculosidade é indispensável para esses trabalhadores. “No nosso governo pagava. O Sintrase foi atrás para pagar aos novos e além de não pagar aos novos foi retirada dos antigos. É preciso que o governador aja com rapidez”, reafirmou.

Para o parlamentar, mesmo sem a regulamentação, se o governo estadual quiser pode pagar o índice de periculosidade, pois o ex-governador João Alves Filho já pagava. “É preciso que se vá a Brasília, se tenha boa vontade e se saiba a importância que é 30% de periculosidade para um vigilante. Significa a feira, a comida que leva para casa”, disse, ao oferecer seu apoio à categoria.

Em seu discurso, o deputado Augusto Bezerra pediu ao presidente do Sintrase que olhasse também para todos os funcionários estaduais, como merendeiras, porteiros, auxiliares de serviços básicos, pessoas mais simples do estado que praticamente estão recebendo salário mínimo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário