quinta-feira, 12 de setembro de 2013

GOVERNO DO ESTADO INVESTE NO HOSPITAL DE LAGARTO MAIS DE R$ 2 MILHÕES MENSAIS.

Manter o Hospital Regional Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro (HRL), de Lagarto, em funcionamento, com o nível de atendimento que ele disponibiliza custa caro. Mensalmente, são gastos R$ 2,9milhões. Desse valor, o Governo do Estado recebe do Governo Federal apenas R$456 mil, através de repasse do município. Para garantir o atendimento na unidade, responsável pela cobertura assistencial de 250 mil habitantes da microrregião Centro-Sul, só mesmo com investimento do Governo que investe com recursos próprios, todos os meses, cinco vezes mais do que o que recebe do Ministério da Saúde.

"Não existe mágica. Para manter aquela unidade funcionando, que é apenas uma das integrantes da rede hospitalar, o Estado banca mais de R$2,4milhões todos os meses. E a regra tem sido a mesma para toda a Saúde. Do custo que nós temos hoje, o Estado põe da fonte do Tesouro 70%dos recursos para bancar o funcionamento desta rede e 30% é o que vem do Ministério da Saúde. É o Estado que investe, disparadamente, a maior fatia de recursos e isso é em todas as unidades e também nos serviços", destaca a secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos.

Lagarto em números

Localizado no município de Lagarto, na região Centro-Sul do Estado, o Hospital Regional Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro (HRL) realizou, de janeiro a julho deste ano, quase 71 mil atendimentos de urgência e emergência, entre consultas especializadas em pediatria, ortopedia, clínica geral, administração de medicamentos, atendimentos de enfermagem em geral e tratamento clínico de traumas ortopédicos.

Relatórios de produção da unidade, gerenciada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), apontam ainda que, no período, foram feitos mais de 70 mil exames complementares, dos quais 62 mil foram laboratoriais clínicos e mais de 9 mil radiológicos. Entre janeiro e julho de 2013, o HRL realizou 609 cirurgias, entre gerais e ortopédicas. Somente em ortopedia foram 521 procedimentos. Também foram realizadas quase 2 mil internações.

De acordo com o balanço, neste mesmo período o HRL atendeu mais de 37 mil usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), uma média superior a 5 mil por mês, oriundos de Lagarto, Poço Verde, Riachão do Dantas, Salgado, Simão dias e Tobias Barreto, além de pacientes encaminhados por outras regiões do Estado e de cidades da Bahia que fazem divisa com Sergipe como Paripiranga, Adustina, Fátima e Nova Soure.

Já a taxa de transferência, um dos principais indicadores para identificar a resolutividade hospitalar, caiu em torno de 54% se comparada aos sete primeiros meses de 2012. No mês passado, a taxa foi de 0,6%, a menor já registrada pelo HRL desde a sua inauguração, em julho de 2010. Isso significa que, cerca de 99% dos usuários que chegaram, ou foram encaminhados ao HRL, tiveram seus problemas de saúde resolvidos na própria unidade. Apenas os casos de maior complexidade necessitaram de transferência para o Hospital de Urgências de Sergipe (Huse), em Aracaju.

O Hospital é fruto de investimentos do Governo do Estado na ordem de R$ 22.091.970,70, dos quais R$13.581.097,68 foram destinados para obras, e R$ 6.431.177,77 para a aquisição de equipamentos. Assim como os demais hospitais regionais, o Hospital de Lagarto tem papel fundamental no fortalecimento da Rede Hospitalar de Sergipe.

“Temos uma rede de hospitais regionais que já começa a dar resposta à retaguarda do Hospital de Urgências de Sergipe (Huse). Já entregamos Lagarto, em Estância estamos colocando os leitos em operação e também a parte de centro cirúrgico. Estamos trabalhando com hospital de Itabaiana, Glória, entregamos Propriá, que era o sonho daquela região e, por último, Socorro, onde hoje temos uma média que gira em torno de 7 a 8 mil atendimentos mês,  cirurgias ortopédicas, partos e uma capacidade de projetar, dentro da rede, suporte à Maternidade Nossa Senhora de Lourdes. Então, em todas as obras o Governo vem fazendo e prestando assistência à população e isso pode ser visto no crescente número de atendimentos em cada uma dessas unidades", conclui a secretária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário