quarta-feira, 18 de maio de 2016

ASSOCIAÇÕES MILITARES QUE TÊM MANIFESTAÇÃO MARCADA PARA AMANHÃ, FORAM CHAMADAS HOJE PARA UMA REUNIÃO COM O COMANDANTE GERAL DA PMSE. NA PAUTA, UMA "POSSÍVEL PRESSÃO".


A manifestação realizada pela classe militar através das Associações Unidas no último dia 12 incomodou o Governo do Estado, tanto é que, tão logo soube da segunda manifestação que ocorrerá amanhã (19), às 14 horas, na Praça da Bandeira, foi marcada pelo Comando da Polícia Militar do Estado de Sergipe, uma reunião na manhã de hoje (18), com os presidentes das associações militares.

Como os militares compõe uma classe que tem seus direitos tolhidos através de um militarismo arcaico e um Regulamento Disciplinar do Exército do tempo da ditadura militar, certamente não foram convidados para uma reunião de "felicitações", mas provavelmente para uma reunião não muito agradável, onde possivelmente poderão ocorrer "pressões" para tentar fazer com que os militares deixem de ir às ruas reivindicar os seus direitos de forma ordeira, pacífica e respeitosa.

Infelizmente todo este mal-estar vem sendo causado pelo próprio Governo do Estado, quando ao longo do tempo, bem como na atual gestão, vem tratando de forma diferenciada as corporações Polícia Militar/Bombeiro Militar e Polícia Civil, visto que, enquanto com a Polícia Civil, que tem seu direito à greve assegurado, se negocia e se concede alguns direitos, que são legais e devidos, com a Polícia Militar/Bombeiro Militar, é utilizado o Regulamento Disciplinar do Exército e o militarismo para evitar conceder os mesmos ou similares direitos à classe militar, não sendo concedido direitos iguais ou similares.

O governo precisa aprender a ouvir e negociar com uma classe tão importante que é a militar, a qual possui inúmeros serviços prestados à sociedade sergipana, onde muitas vezes seus entes sacrificam as suas vidas em prol dos cidadãos e não vê a devida valorização por parte do ente estatal.

O Governador Jackson Barreto nas solenidades militares, não cansa de reconhecer os brilhantes e relevantes serviços prestados pelos policiais e bombeiros militares do Estado de Sergipe, mas não só de elogios vive o militar, que precisa sustentar dignamente a sua família, portanto, está mais do que na hora do devido reconhecimento, com a concessão dos direitos reivindicados pela classe.

POLÍCIA CIVIL ELUCIDA MORTE DE UNIVERSITÁRIO EM ESTÂNCIA

Policiais Civis de Estância, sob coordenação dos delegados Alan Faustino, Dra. Clarissa Barbosa e Hugo Leonardo apreenderam no início da noite desta terça, 17, um dos suspeitos de participação no latrocínio que vitimou o estudante Edmundo Paixão. O universitário foi morto ontem, 16, na Avenida Raimundo Silveira Souza, no momento em que saia da Universidade.

Segundo as informações da Dra. Clarissa Barbosa, que conversou em primeira mão com o nosso portal, duas testemunhas já identificaram o menor como sendo um dos participantes nesse crime que comoveu toda a região.

De acordo com as informações, o jovem tem 15 anos.

Nesse momento, a delegada está realizando os procedimentos, ouvindo o jovem apreendido e as testemunhas e em breve passará maiores detalhes da ocorrência.

Fonte: Diário Sergipano (Pisca Jr - Júnior Alves)

GRUPO DE TRABALHO CRIADO PELO GOVERNO COMEÇA A DISCUTIR REFORMA DA PREVIDÊNCIA.

O governo federal inicia nesta quarta-feira (18) uma rodada de negociações com as centrais sindicais para discutir mudanças na Previdência Social. O grupo de trabalho foi criado pelo presidente interino Michel Temer nesta semana, e, para que possa antecipar futuros impasses, vai contar com um representante do Congresso Nacional.

O objetivo é apresentar em 30 dias uma proposta de reforma da Previdência. Embora tenha a intenção de ouvir as propostas e buscar um consenso antes de encaminhá-las ao Legislativo, o governo já prevê que pelo menos um dos dois fatores, a idade ou o tempo de contribuição, terá impacto com as mudanças.

Na última segunda-feira (16), Temer recebeu integrantes das principais entidades que representam os trabalhadores, com exceção da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), e ouviu reclamações sobre a ideia de fixar uma idade mínima para a aposentadoria. Os participantes do encontro disseram que vão tentar sensibilizar as demais centrais para que participem dos debates.

Apesar dos argumentos da equipe econômica do governo, os sindicalistas alegam que antes de pensar em reformar a Previdência, é preciso buscar outras fontes de receitas, e que os trabalhadores não podem, mais uma vez, arcar com o ônus da crise econômica. O grupo de trabalho é composto por dois representantes de cada central sindical e de parlamentares e coordenado pelo ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha.

Fonte:  Agência Brasil