quinta-feira, 6 de março de 2014

HUSE RECEBE BAIXO NÚMERO DE PACIENTES NO CARNAVAL.

O Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) atendeu 1938 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) durante o Carnaval. O balanço de produção foi realizado entre a sexta-feira, 28 de fevereiro, e a quarta-feira de Cinzas, 5 de março. O número de atendimentos no Pronto Socorro foi considerado abaixo do normal, que seria de 3000 atendimentos durante cinco dias normais, e com o cumprimento integral nas escalas de plantão.

Durante os cinco dias de festa, o que mais predominou foi o atendimento por pacientes vítimas de traumas e os acidentes motociclísticos que contabilizaram 126 vítimas. Foram atendidas, também, 32 vítimas de arma de fogo, 22 vítimas de arma branca, 1 vítima de atropelamento, 1 vítima de afogamento e 32 casos por agressão física.

Nesse período, foram registrados também atendimentos de baixa complexidade. Entre eles:  11 atendimentos de pacientes com algum tipo de alergia, 20 atendimentos de pacientes com diarreia, 46 atendimentos a pacientes com queixa de dor de cabeça, 94 atendimentos a pacientes com febre, 15 atendimentos a pacientes com pressão alta, entre outros casos de baixa complexidade foram contabilizados na Área Azul do Pronto Socorro do Huse, mas não trouxeram desconforto para pacientes e profissionais já que os atendimentos nas UPAs voltaram a funcionar.

Desde terça-feira, quando a própria secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva Santos, visitou a Unidade da Zona Norte, os técnicos da SES foram acionados de imediato no sentido de mobilizar a Secretaria numa força-tarefa para viabilizar essa ajuda, inclusive com visita técnica e relatório diagnóstico das duas unidades e sugestão da antecipação da audiência no MPE para que a situação fosse resolvida em tempo hábil, minimizando os problemas e reabrindo as unidades.

Na última sexta-feira, 28, início do Carnaval, um caminhão da Secretaria de Estado da Saúde descarregava insumos e medicamentos na Unidade de Pronto Atendimento Nestor Piva.

Da lista de 82 emergenciais enviados pelo município de Aracaju, o Governo do Estado providenciou de forma imediata, com entrega feita na própria sexta-feira, 64 itens. Nesses materiais, estão itens básicos como seringas, agulhas, fraldas, lâminas de bisturi. Entre os medicamentos enviados pelo Estado para o Município de Aracaju, estão antibióticos, medicamentos para diabetes, materiais básicos para o funcionamento ambulatorial de uma Unidade de Pronto Atendimento. Com essa entrega, foi possível a reabertura imediata do Zona Sul e, em seguida, do Zona Norte.

Além dessa entrega de insumos e medicamentos, o Governo fez a doação de um equipamento fixo de Raio-X novo para evitar problemas futuros e manteve durante o período do feriado de carnaval, o Serviço de Remoção Inter-Hospitalar Assistida (SRIHA) para transferir casos de baixa complexidade, já que o município está sem esse tipo de transporte.

De acordo com o diretor clínico do Huse, Marcos Kruger, durante o período do carnaval o número de atendimentos na área azul e em todo o Pronto Socorro foi normalizada.

"Realmente tivemos um Carnaval muito tranquilo, estive presente nos plantões todos os dias e nós checamos um movimento bem abaixo da média habitual e para um período carnavalesco foi um dos mais tranquilos. O movimento do centro cirúrgico foi abaixo do esperado, o verde trauma também foi abaixo do normal, a área azul mesmo com o fechamento naqueles dias das UPAs um pouco aumentado, mas depois que voltaram a funcionar o clima melhorou também e foi regularizado. O clima no hospital foi muito tranquilo", explicou.

O Huse contou com todo o esquema de atendimento montado e equipes de plantão para garantir a assistência à população sergipana durante o Carnaval. "Tivemos uns acidentes no trânsito, mas tudo na perfeita tranquilidade. A escala dos plantões não tivemos nenhum tipo de falta, principalmente nas de cirurgia geral e nas especialidades tudo tranquilo. Os incidentes que predominaram foram os pequenos traumas, acidentes motociclísticos, agressões físicas e algumas vitimas de arma branca (faca)", ressaltou o diretor clínico.

"O funcionamento integrado dos serviços da rede hospitalar do Estado também foi fundamental e deu o suporte necessário para que o Huse funcionasse com normalidade durante o Carnaval", concluiu Augusto César Esmeraldo, superintendente do Huse.

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