A implantação do aterro sanitário da Grande Aracaju está cada vez próxima de se tornar realidade. Após uma série de reuniões entre representantes das prefeituras envolvidas e do poder judiciário, etapas fundamentais do trâmite que envolve o processo foram superadas. Entre elas está a demarcação do espaço onde o aterro será implantado, além da definição da origem dos recursos e do prazo para dar início à licitação.A última audiência sobre o assunto aconteceu no dia 13 de agosto, na sede da Justiça Federal. Participaram do encontro moradores do bairro Palestina - local onde será implantado o aterro - e representantes dos municípios de Nossa Senhora do Socorro, São Cristovão e Aracaju. "A reunião deliberou sobre a execução do projeto e do rateamento dos custos", afirma o diretor de controle operacional da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb), Gilson Ramos.
Segundo ele, a divisão dos custos será feita proporcionalmente, de acordo com a quantidade de lixo produzido por cada município. "Dos R$ 6 milhões previstos, Aracaju arcará com 72%, já que o volume de resíduos que vamos depositar será maior", destaca Gilson. Ainda de acordo com ele, os esforços agora se concentram em dois pontos: a elaboração do projeto executivo da obra e a formulação de um relatório de impacto ambiental, ambos de competência da Emsurb.
"Nós já havíamos feito o projeto básico e agora contratamos uma empresa especializada para elaborar o projeto executivo num prazo de 90 dias", informa o diretor, ressaltando que paralelamente a isso a Emsurb estará preparando o estudo do impacto ambiental da obra para apresentar à Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema). "Acredito que em 120 dias já estaremos aptos a iniciar a licitação", ressalta Gilson Ramos.
Uma nova audiência sobre a implantação do aterro sanitário foi marcada para o dia 5 de novembro, às 14h30, na sede da Justiça Federal. De acordo com o diretor da Emsurb, a expectativa é de até lá que tudo já esteja pronto para a execução do projeto.
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