quarta-feira, 5 de agosto de 2009

AÇÕES DA POLÍCIA INIBEM ASSALTOS A AGÊNCIAS BANCÁRIAS EM SERGIPE.

A prisão de uma quadrilha acusada de agir em pelo menos seis estados durante a operação denominada ‘Umbrella’ e a recuperação de R$ 146 mil levados do Banco do Brasil de Carmópolis na Operação ‘Ouro Negro’. Este foi o resultado de um trabalho de investigação da polícia sergipana responsável por desarticular uma das maiores quadrilhas do Brasil. Os detidos integram grupos que realizavam assaltos a agências do Banco do Brasil localizadas em municípios sergipanos e nos estados de Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Paraná, Alagoas e Bahia, além de um vigilante que roubou R$ 153 mil da agência de Carmópolis no início de julho.

Mesmo com o aumento de registros criminosos contra agências bancárias, a Secretaria da Segurança Pública localizou e prendeu todos que agiram nos últimos meses em Sergipe contra unidades bancárias. O secretário da Segurança Pública, João Eloy, atribuiu a execução das prisões ao trabalho integrado das polícias Civil e Militar, notadamente do Complexo de Operações Policiais Especiais (Cope), da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol) e do Comando de Operações Especiais (Coe).

Desta parceria, resultou a captura de oito assaltantes, sendo sete na Operação Umbrella, e um na Operação Ouro Negro, responsável pela prisão do vigilante do Banco do Brasil de Carmópolis. O vigilante furtou R$ 153 mil, gastou R$ 7 mil e escondeu o restante do dinheiro em uma bomba de petróleo. Os R$ 146 mil foram recuperados e devolvidos ao banco. Comparando os números, observa-se que os furtos praticados contra agências bancárias tiveram um ligeiro aumento. No entanto, a resposta da polícia tem se mostrado eficiente ao ponto de acabar com a ação de quadrilhas em outros estados.

Em Sergipe, foram alvo de ações criminosas as agências bancárias das cidades de Propriá, Ribeirópolis, Moita Bonita, Riachão do Dantas e Carmópolis. O sistema de inteligência iniciou as investigações para prender a quadrilha a partir dos rastros deixados pelos criminosos ainda nos bancos até chegar aos executores e líderes do bando.

Familiaridade

O repasse de informações privilegiadas devido à familiaridade dos assaltos, de acordo com João Eloy, leva a polícia a montar o grande quebra cabeça. "Estamos fazendo um trabalho articulado para evitarmos essa modalidade de crime. Assaltantes de bancos têm diversas passagens pela policia e uma lista criminal que sempre pode ser consultada pelo sistema de inteligência. O que aconteceu é que desde dezembro, essa quadrilha [da operação Umbrella] se instalou aqui. No caso do roubo, foi uma ação pontual do vigilante em Carmópolis, cuja quantia roubada foi quase que totalmente recuperada", disse o secretário.

Outro ponto de destaque nas ações em Sergipe é que os grandes arsenais bélicos de invasões cinematográficas foram substituídos por sombreiros, cilindro de gás, bico de maçarico e válvula de GLP, que acoplados cortam ferro e aço, como aconteceu na operação Umbrella.

"O que sabemos é que Sergipe se tornou uma unidade da federação que, por conta do poder de monitoramento do nosso serviço de inteligência, tem sido evitado por grandes quadrilhas armadas que assaltam bancos. Esse tipo de crimes tem sido bastante registrado pela polícia em todo Nordeste”, explicou o secretário, lembrando que a determinação contra esses e outros crimes é de Tolerância Zero e acompanhamento contínuo.

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