quarta-feira, 4 de novembro de 2009

DENARC E DIPOL APREENDEM 2,7 KG DE CRACK QUE SERIA TRANSPORTADO PARA BRASÍLIA.

Fotos: Reinaldo Gasparoni

A Polícia Civil de Sergipe prendeu na tarde da terça-feira, dia 3, dois traficantes e com eles apreendeu 2,7 kg de crack e 400 gramas de uma pasta de carnaúba, cuja essência seria misturada à droga. Também foram encontrados com os acusados R$ 1.261,00 em cédulas de pequeno valor. A investigação foi realizada pelo Departamento de Narcóticos (Denarc) com o apoio da Divisão de Inteligência e Planejamento Policial (Dipol).

Segundo a delegada Aliete Melo, do Denarc, todo material estava com Eronildes Oliveira de Mendonça, 56 anos, conhecido como ‘Velho’ e Cezar de Melo Gonçalves, 36, o ‘Paulista’. Os dois foram surpreendidos pelos policiais do Denarc e do Dipol no momento em que trafegavam na rodovia estadual que liga os municípios de Campo do Brito e São Domingos. A dupla estava a bordo de um Fusca, de cor branca e placas HZJ-0560, de Aracaju. A droga estava escondida no porta-luvas e embaixo do pára-lama do veículo.

Ainda de acordo com a delegada, a dupla tinha como destino a cidade de Brasília, no Distrito Federal, onde seria levada pela dupla para ‘consertar’ o resultado final promovido por uma reação química equivocada feita em Aracaju. “Eles trouxeram a pasta base do crack há cerca de duas semanas de Brasília. Quando chegaram a Aracaju, promoveram uma reação química para render a droga, que acabou ficando em um estado de solidificação que inviabilizou sua venda”, explicou a delegada Aliete Melo.

O sergipano Eronildes Oliveira e o paulista Cezar de Melo têm antecedentes criminais. Os dois já foram presos por conta de participação nos crimes de tráfico de drogas e roubo. Uma potente furadeira e acessórios do equipamento chamaram a atenção da polícia. “Possivelmente eles utilizaram esse material para arrombar cofres e caixas eletrônicos no caminho para Brasília”, explicou Aliete.

Os dois prestaram depoimento na sede do Denarc e confessaram que compraram a pasta base de crack por R$ 16 mil em Brasília e teriam um alto lucro na revenda. Os trabalhos vão continuar no sentindo de aprofundar as investigações.

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