Um dos tipos mais comuns de câncer em mulheres de todo o mundo, o câncer de colo do útero, tem sido alvo de grande preocupação para a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA). Para garantir saúde e qualidade de vida às aracajuanas, a PMA está reforçando, através de ações da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), a prevenção a essa doença.
Periodicamente são realizadas ações de intensificação, sob a coordenação do Programa de Saúde da Mulher. O objetivo é levar à população informações sobre os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce, além de conscientizar as mulheres sobre a necessidade de realizar exames com frequência.
Segundo a coordenadora do Programa de Saúde da Mulher, Cristiane Ludmila Borges, o maior inimigo na luta contra o câncer de colo do útero é a falta de conscientização. No primeiro semestre foram realizados 9.154 exames preventivos, mas o número, para ela, ainda é baixo.
"Nós temos a estrutura, temos pessoas capacitadas, mas o problema todo é a conscientização. As mulheres estão banalizando um exame que é tão importante, simples de fazer, e que pode garantir a vida", alerta, ressaltando que o exame deve ser feito anualmente, independente do resultado anterior.
Procedimento
Para fazer os exames de prevenção, a paciente pode se encaminhar para qualquer uma das 43 Unidades de Saúde municipais e realizar o agendamento. Para garantir a eficiência no resultado do exame, a mulher deve seguir algumas recomendações. Evitar relações sexuais e uso de duchas ou medicamentos vaginais pelo menos dois dias antes da realização do exame, e estar fora do período menstrual são requisitos fundamentais para não alterar o diagnóstico.
A prioridade é para mulheres com idade entre 25 e 59 anos - faixa etária com maior índice de surgimento da doença -, mas qualquer pessoa pode fazer os exames. Depois de realizada a coleta, através do exame popularmente conhecido como ‘papanicolau', o resultado fica disponível em 30 dias, em média.
A coordenadora explica que, a depender do resultado, é feito o encaminhamento imediato da paciente para a referência ginecológica, que funciona em nove Unidades. "Se o diagnóstico apontar qualquer lesão, por menor que seja, já fazemos o encaminhamento para que a paciente receba o tratamento adequado o mais rápido possível, mesmo que não seja um câncer", afirma Cristiane. Segundo ela, o câncer de colo do útero tem cura, e seu tratamento é rápido e fácil, desde que diagnosticado precocemente.
Fatores de risco
Mulheres entre 25 e 59 anos e as que iniciaram a vida sexual muito cedo devem estar sempre com os exames preventivos em dia, e fazer sempre a higienização íntima adequada. Além desses fatores, mulheres que têm ou tiveram muitos parceiros sexuais e que mantêm relações sem preservativos também estão mais vulneráveis a desenvolver a doença.
Outro fator de risco para o qual Cristiane chama a atenção da população feminina é o Papiloma Vírus Humano (HPV). "Cerca de 80% das mulheres que têm câncer de colo do útero são portadoras do HPV, que é transmitido através de relações sexuais sem proteção", explica, lembrando da importância do preservativo.
Periodicamente são realizadas ações de intensificação, sob a coordenação do Programa de Saúde da Mulher. O objetivo é levar à população informações sobre os riscos da doença e a importância do diagnóstico precoce, além de conscientizar as mulheres sobre a necessidade de realizar exames com frequência.
Segundo a coordenadora do Programa de Saúde da Mulher, Cristiane Ludmila Borges, o maior inimigo na luta contra o câncer de colo do útero é a falta de conscientização. No primeiro semestre foram realizados 9.154 exames preventivos, mas o número, para ela, ainda é baixo.
"Nós temos a estrutura, temos pessoas capacitadas, mas o problema todo é a conscientização. As mulheres estão banalizando um exame que é tão importante, simples de fazer, e que pode garantir a vida", alerta, ressaltando que o exame deve ser feito anualmente, independente do resultado anterior.
Procedimento
Para fazer os exames de prevenção, a paciente pode se encaminhar para qualquer uma das 43 Unidades de Saúde municipais e realizar o agendamento. Para garantir a eficiência no resultado do exame, a mulher deve seguir algumas recomendações. Evitar relações sexuais e uso de duchas ou medicamentos vaginais pelo menos dois dias antes da realização do exame, e estar fora do período menstrual são requisitos fundamentais para não alterar o diagnóstico.
A prioridade é para mulheres com idade entre 25 e 59 anos - faixa etária com maior índice de surgimento da doença -, mas qualquer pessoa pode fazer os exames. Depois de realizada a coleta, através do exame popularmente conhecido como ‘papanicolau', o resultado fica disponível em 30 dias, em média.
A coordenadora explica que, a depender do resultado, é feito o encaminhamento imediato da paciente para a referência ginecológica, que funciona em nove Unidades. "Se o diagnóstico apontar qualquer lesão, por menor que seja, já fazemos o encaminhamento para que a paciente receba o tratamento adequado o mais rápido possível, mesmo que não seja um câncer", afirma Cristiane. Segundo ela, o câncer de colo do útero tem cura, e seu tratamento é rápido e fácil, desde que diagnosticado precocemente.
Fatores de risco
Mulheres entre 25 e 59 anos e as que iniciaram a vida sexual muito cedo devem estar sempre com os exames preventivos em dia, e fazer sempre a higienização íntima adequada. Além desses fatores, mulheres que têm ou tiveram muitos parceiros sexuais e que mantêm relações sem preservativos também estão mais vulneráveis a desenvolver a doença.
Outro fator de risco para o qual Cristiane chama a atenção da população feminina é o Papiloma Vírus Humano (HPV). "Cerca de 80% das mulheres que têm câncer de colo do útero são portadoras do HPV, que é transmitido através de relações sexuais sem proteção", explica, lembrando da importância do preservativo.
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