quinta-feira, 28 de outubro de 2010

ELBER FALA SOBRE A LEI DAS FILAS DOS SUPERMERCADOS.

Foto: Alberto Dutra

O vereador Elber Batalha Filho (PSB) falou na manhã de hoje, 28/10, durante a sessão plenária da Câmara Municipal de Aracaju (CMA) sobre a aplicabilidade da lei dos 20 minutos para espera nas filas de supermercados de Aracaju. Elber fez questão de parabenizar o autor da lei, o ex-vereador Sandro de Miro, quando propôs uma lei análoga a das filas das agências bancárias. “Quero parabenizar Sandro de Miro que ao perceber o reclame popular, propôs esta lei”.

O parlamentar ressaltou também a ida dos representantes dos supermercados à Câmara Municipal de Aracaju. “Diálogo sempre é proveitoso, sobretudo quando se tem o objetivo de construir a solução do problema. O que é inadmissível em Aracaju é que você leve mais de meia hora para pagar suas compras. A questão da organização administrativa para que o fator pagamento seja efetuado da forma mais célere possível, é uma obrigação do estabelecimento de venda”, criticou.

De acordo com Elber, são vários seguimentos do comércio hoje em Aracaju que tem essa problemática de tempo de espera. O vereador creditou a demora no atendimento a sistemas obsoletos. “São sistemas altamente equivocados que precisam ser redimensionados de forma a melhor servir o consumidor”, avaliou.

Uma das soluções encontradas pelo vereador foi a mecanização dos caixas ou a contratação de mais mão-de-obra. “Já existem supermercados no país com o sistema de leitura ótica onde o carrinho de compras passa automaticamente pelo sensor e já sai o valor das mercadorias. Outra sugestão, acredito que seja a melhor, seria colocar mais caixas, o que geraria mais empregos. Existem formas de melhor atender o consumidor, basta apenas investimentos nesse sentido”, acredita.

Batalha disse também que, na época em que era membro da Comissão dos Direitos do Consumidor, solicitou ao Ministério Público a fiscalização da lei. “É com muito prazer que hoje vemos o MP cumprindo seu papel e exigindo o cumprimento da lei. O diálogo deve ser aberto e devemos achar formas de aplicabilidade desta lei”, finalizou.

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