O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S), medido pelo Instituto de Pesquisas Econômicas (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV), teve alta de 0,66%, na primeira prévia de outubro ante 0,46% registrado no encerramento de setembro. A taxa é a mais elevada desde a primeira prévia de maio deste ano, quando o IPC-S ficou em 0,78%.
A pressão inflacionária foi provocada, principalmente, pelo grupo dos alimentos, que passou de uma alta de 0,84%, no fechamento do mês passado, para 1,41%. Entre os itens que mais encareceram estão as frutas (de 1,83% para 3,74%); o arroz e o feijão (de 1,53% para 3,72%) e os laticínios (de 0,70% para 1,31%).
O grupo transportes foi o único que apresentou queda, de 0,04% ante -0,01%. Os demais grupos apresentaram aumento de preços. A segunda maior alta do período foi verificada em vestuário com taxa de 1,23% ante 1%. Em educação, leitura e recreação, o IPC-S subiu de 0,30% para 0,45%, sob o efeito do custo de passeios e férias (de 0,59% para 0,86%).
No grupo saúde e cuidados pessoais, o índice subiu de 0,44% para 0,50%, com destaque para as correções de preços dos serviços e cuidados pessoais (de 0,19% para 0,48%). Em despesas diversas, a taxa subiu de 0,21% para 0,27%, influenciada pela elevação da tarifa de água e esgoto residencial (de 1,32% para 1,80%).
Os itens que mais colaboraram para o aumento do IPC-S foram: limão, apesar do decréscimo na média de preços, passando de 36,49% para 34,95%; a taxa de água e esgoto, com alta de 1,80% ante 1,32%; o feijão-carioquinha, com elevação de 4,53% para 12,47%; a laranja-pera, cujo índice ficou em 10,50% ante 6,67%; e melancia, com 16,86% ante 17,66%.
Fonte: Agência Brasil (Marli Moreira)
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