quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

COMOÇÃO MARCA O SEPULTAMENTO DO POLICIAL CIVIL SÉRGIO FIGUEIREDO.


Centenas de pessoas participaram na manhã desta quarta-feira, dia 13, do sepultamento do policial civil Sérgio Figueiredo de Souza, 51 anos, que foi assassinado no domingo, dia 10, em Piaçabuçu (AL). O enterro foi realizado no Cemitério São Benedito, no Centro de Aracaju. As últimas homenagens ao servidor foram prestadas sob forte clima de dor e comoção por parentes, amigos, autoridades e colegas de trabalho de várias partes do Estado.

Sergio era considerado um dos policiais mais preparados da Polícia Civil de Sergipe, tendo se destacado na atividade de perito do Instituto de Criminalística. A urna funerária saiu do velatório Osaf e foi conduzida por colegas do Instituto de Criminalista até uma viatura do Corpo de Bombeiro. Em seguida, o féretro foi acompanhado de um comboio de viaturas até o cemitério São Benedito, onde o corpo foi enterrado.

Durante o sepultamento, dor e comoção tomaram conta de parentes e amigos. Orações, e uma salva de palmas marcaram a despedida. O último adeus foi ao som da música 'Emoções', de Roberto Carlos.

O Coordenador Geral de Perícias (Cogerp), Adelino Lisboa, destacou que Sérgio era um exemplo de profissional. "Sergio foi um grande colega e um excepcional profissional. Bastante atuante, ele não media esforços e a qualquer hora do dia estava à disposição das demandas da SSP. Foi um dos peritos com o maior número de procedimentos realizados nos últimos anos. Vai fazer muita falta", afirmou.

O superintendente da Polícia Civil, delegado João Batista, também lamentou a perda de Sérgio Figueiredo. "Era um dos melhores profissionais que tínhamos no Instituto de Criminalística. Hoje os que fazem a SSP se despedem com muita tristeza de um excelente profissional e de uma grande colega de trabalho", comentou.

O delegado Paulo Ferreira disse que Sérgio era um homem bom e que sua grandeza de espírito foi testada até na hora de sua morte. "Sérgio viu um homem que não conhecia precisando de seu socorro e não mediu esforços para ajudar. Sua vontade de ajudar o semelhante foi maior do que o perigo que corria em agir desarmado e em um terreno desconhecido. Ele morreu por sua bondade. Por isso, não o esqueceremos e temos a obrigação de levar o seu exemplo para as futuras gerações”, disse Paulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário