A falta de uma maior fiscalização, acabou por gerar insegurança nos milhares de foliões que foram curtir a maior prévio-carnavalesca do Páis.
O Pré-Caju que acontece há vinte anos, este ano teve alem do incidente que acabou por derrubar oito camarotes, contou também com a falta de fiscalização na entrada.
Segundo um policial militar, em declaração ao FAXAJU on-line, os detectores de metais além de serem um numero pequeno, teve ainda um outro problema, que foi a falta de bateria para os mesmos. Para o PM, faltou interesse por parte dos gestores, que não pensaram nesse problema.
Ainda segundo o policial, nas três primeiras noites, à medida que os detectores eram usados, as baterias começavam a descarregar e como não tinha outras para substituir, os policiais continuavam fazendo o “serviço”, ou seja passando o instrumento nas pessoas, porem não detectava nada, já que não tinha bateria.
Ele conta ainda que, alguns policiais chegaram a reclamar do problema, porém ninguém se posicionou quanto a resolver a situação, já que colocava milhares de pessoas com risco de vida.
O policial que pediu para não ser identificado com medo de represálias contou ainda que, na noite desta sexta-feira, um colega chegou a telefonar para ele, pedindo que fosse feita alguma coisa para resolver essa situação, pois segundo ele, os crimes que ocorreram na passarela, foram “previamente anunciados”, já que é uma festa de grande porte e normalmente nesses locais acontecem crimes, a não ser que se desarme a pessoa, o que não esta acontecendo.
Balanço CPMC dos dias 21 e 22
De acordo com os números levantados pela seção de eventos do CPMC, nas duas primeiras noites de festas foram registradas 119 ocorrências, de 16 tipos diferentes. A ocorrência que teve maior destaque foi a de vias de fato, com 28 registros, seguida da de furtos, com 19, e da de porte de arma branca, com 13.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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