quarta-feira, 21 de setembro de 2011

SUBPAC ENTREGA RELATÓRIO DE INSPEÇÃO FEITO NA CATEDRAL METROPOLITANA DE ARACAJU.

O subsecretário de Estado do Patrimônio Histórico e Cultural, Luiz Alberto dos Santos, entregou ao bispo auxiliar de Aracaju, Dom Henrique Soares da Costa, na manhã desta quarta-feira,21, o último relatório de inspeção que a equipe de preservação da Subpac fez nessa sexta-feira, 16, na Catedral Metropolitana de Aracaju. Na reunião, que aconteceu na Cúria, o subsecretário e o bispo traçaram um cronograma e estratégias preliminares sobre a reforma e restauração do bem tombado.

“Viemos aqui para buscarmos uma solução, sob a orientação do governador Marcelo Déda e do secretário da Casa Civil, Jorge Alberto, e nós, da Subpac, que somos os zeladores, por lei, dos bens tombados pelo Estado”, disse o subsecretário Luiz Alberto. Ficou acertado que até o final deste ano, os projetos de reforma e restauro deverão estar prontos para, a partir daí, iniciar a etapa seguinte que é a da captação de recursos para o restauro e reforma da Catedral. A intenção da SUBPAC e da Igreja é iniciar as obras ainda no ano que vem.

Uma das idéias sugeridas pelo subsecretário para angariar recursos para a elaboração dos projetos foi o engajamento de empresários católicos. Ele adiantou, também , que o governo do Estado está disposto a ajudar na elaboração desses projetos por meio da Seinfra. “O Estado está de mãos dadas com a Igreja nessa questão. A Catedral é um ícone da comunidade católica que tem toda a atenção do governador Marcelo Déda e do secretário Jorge Alberto”, disse.

Com relação ao custo da obra propriamente dita, estimada entre R$ 7 a R$ 10 milhões, o subsecretário disse que uma das formas de captação recursos pode ser por meio da Lei Rouanet ou por emendas parlamentares. “O governo do Estado poderá fazer a intervenção política para buscar parceiros junto a grandes empresas privadas e estatais como a Vale do Rio Doce e Petrobras, bem como atuar junto à bancada federal para atrair emendas parlamentares”, disse.

O subsecretário ressaltou que os custos de reforma e restauração de bens tombados pertencentes à iniciativa privada são do detentor do patrimônio. No caso do Palácio-Museu, um imóvel do governo do Estado, os gastos com a obra recaíram sobre o Estado. Já a casa que abriga a sede da OAB, por exemplo, de propriedade da Ordem dos Advogados do Brasil/Sergipe, os custos foram da OAB. A Subpac, por ser “guardiã” dos bens tombados pelo Estado, acompanha e emite pareceres prévios e no decorrer da obra para assegurar que os elementos históricos sejam preservados.

O bispo auxiliar achou positiva a reunião e mostrou-se otimista quanto à resolução dos problemas da Catedral. “Déda tem demonstrado uma sensibilidade para os assuntos relacionados ao patrimônio histórico e cultural do Estado. O Palácio-Museu Olímpio Campos é uma prova fantástica do que tem sido feito”, disse Dom Henrique ao ressaltar que a Catedral não corre nenhum risco de desabar e que a Igreja , além de ter total interesse em resolver a questão sempre acompanhou de perto o assunto.

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