terça-feira, 2 de março de 2010

LÍDER DO GOVERNO DEFENDE SISTEMA DE SAÚDE PÚBLICA EM SERGIPE.

O debate sobre a saúde pública em Sergipe voltou a ocupar espaço nas discussões realizadas na Assembleia Legislativa. Nesta terça-feira (2), o líder do governo, deputado Francisco Gualberto (PT), defendeu a implantação e funcionamento da rede de atendimento da saúde como solução mais clara para o problema da superlotação de pacientes no Hospital João Alves Filho.

A rede, planejada e executada no governo de Marcelo Déda, é composta de 17 hospitais, sendo seis regionais (Estância, Lagarto, Glória, Propriá, Socorro e Itabaiana), além das 102 Clínicas de Saúde e a reforma e ampliação do Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). “Se uma rede dessas tivesse sido feita há 15 anos, muitos problemas não estariam acontecendo agora”, disse o parlamentar.

Francisco Gualberto garantiu ainda que a teimosia da oposição e querer desqualificar as clínicas de saúde construídas em cidades do interior não vai colar perante à sociedade. “Todas que foram inauguradas estão funcionando. Existem problemas a serem resolvidos, sim, como em todo projeto que se implanta. Até porque isso é natural, mas as clínicas estão sendo importantes para o povo e combatê-las não é um bom encaminhamento”, entende.

Quanto à questão dos médicos anestesistas sergipanos, que pensam em fazer movimento reivindicatório por melhores salários, Gualberto acha o fato muito natural. “Qualquer governo enfrentaria problemas em relação aos anestesistas. Eles são organizados em cooperativa, exigem o salário que desejam ganhar e as condições de trabalho”, disse o petista

Ele ressalta também que nenhum anestesista participou do recente concurso público para preencher os quadros da Fundação de Saúde em Sergipe. “Essa é uma postura nacional. Por isso temos que dizer que o Estado terá que negociar mesmo, caso contrário não serão feitas as cirurgias que o povo tanto necessita”, explicou Gualberto. “E não é por existir um problema desses que o nosso governo vai deixar de construir hospitais”.

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