segunda-feira, 22 de outubro de 2012

ESTATUTO DO SERVIDOR: BATALHA DIZ QUE EDVALDO NOGUEIRA GOSTA DE PIROTECNIA.

Continua a polêmica em torno da votação do estatuto do servidor público municipal. Na  Câmara Municipal de Aracaju, a votação começa a enfrentar problema. Os sindicatos são a favor da votação ainda este ano, porém alguns sindicalistas defendem que sejam feitas algumas modificações que segundo eles, vão beneficiar os servidores.

Na manhã desta segunda-feira (22), o assunto voltou a ser discutido durante entrevista concedida pelo presidente da CMA, Emanuel Nascimento; o presidente do Sindipema, Nivaldo Fernandes; alem dos sindicalistas Givaldo Eloi, do representando o sindicato dos transportes e Maria das Graças, representando o Sintasa.

Todos os sindicalistas defendem a votação ainda este ano e isso foi garantido por Emanuel Nascimento ao afirmar que o projeto será votado no dia 30 deste mês.

Para Nivaldo Fernandes, “a preocupação é com os duzentos milhões que são da previdência dos servidores. Isso pode ser uma tentação para o prefeito querer fazer obras com esse dinheiro”, explica Nivaldo, enquanto Givaldo Eloi espera que sejam acrescentadas algumas emendas ao projeto para beneficiar os servidores. O mesmo defende a representante do Sintasa, Maria das Graças.

Durante ao entrevista que foi concedida ao radialista George Magalhães, no programa A hora da Verdade, na Megga FM, o jornalista Carlos Batalha e o vereador eleito Vinicius Porto, também falaram sobre o assunto.

Para Vinicius Porto, “votar esse projeto nesse momento, fere a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). Não se pode votar um projeto que venha a aumentar as despesas num período de sessenta dias o fim de uma gestão. Alem disso, o prefeito teve tempo suficiente para mandar para a câmara e só agora ele resolve fazer isso. Nós somos a favor de que o projeto seja votado, mas é preciso que o prefeito eleito tome conhecimento do que há”, defendeu Vinicius.

Já para Carlos Batalha, atual assessor do prefeito eleito João Alves Filho (DEM), o prefeito Edvaldo Nogueira “gosta de montar peças circenses. O prefeito gosta de pirotecnia, porque você veja bem, ele passou seis anos na prefeitura, e agora nos últimos meses, ele faz aquele aparato todo para anunciar a contenção do mar na rua da frente”, disse Batalha, analisando que “não seria preciso nada disso, porque do seu apartamento, ele tem uma visão privilegiada daquele local”.

Sobre o estatuto do servidor, Carlos Batalha também se posicionou contrario a sua votação nesta legislatura. Ele defende que o projeto seja discutido em janeiro, quando o novo prefeito assume a PMA. “O prefeito eleito João Alves não é contra o estatuto do servidor. o problema é que ele precisa ter ciência do seu teor. Alem disso, o Edvaldo teve seis anos para apresentar o projeto e estranhamento só agora ele resolve fazer isso. Por isso que eu dito, ele gosta de pirotecnia”, ironizou.

Fonte:  Faxaju (Munir Darrage)

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