sexta-feira, 28 de agosto de 2015

MP APURA INFILTRAÇÃO DO PCC NO JUDICIÁRIO.

Desembargadores são suspeitos de facilitar a libertação de chefes do tráfico do crime organizado

Tudo começou quando reportagens do Jornal da Band denunciaram a soltura de criminosos presos em flagrantes com grandes quantidades de droga. Agora, um inquérito foi aberto para apurar o direcionamento desses processos no Tribunal de Justiça.

Os primeiros alvos da investigação são o desembargador aposentado Roberto Midolla, um funcionário da justiça e três advogados. Midolla e outros dois desembargadores da nona câmara concederam um habeas corpus ao traficante do PCC Valter Lima Nascimento, o Guinho, detido com mais de quatrocentos quilos de cocaína.

O mesmo pedido já havia sido negado por unanimidade por outra câmara criminal.

“Vamos nos debruçar sobre esse caso para tentar entender como funcionava esse eventual esquema de direcionamento de habeas corpus”, declarou Cássio Conserino, promotor do caso.

Os desembargadores da quinta câmara criminal pretendem representar os integrantes da nona câmara junto à presidência do Tribunal de Justiça de São Paulo para que eles expliquem por que concederam o habeas corpus de maneira ilegal. Pela lei, somente a quinta câmara poderia despachar sobre o caso.

Quem defendia Guinho era o advogado Daniel Bialski que, segundo o desembargador Otávio Henrique de Sousa Lima – outro suspeito de envolvimento no esquema – estava no jantar de despedida do relator do processo, Roberto Midolla.

O advogado, um dos supostos beneficiados pelo esquema, garante que agiu de maneira legal. “Entrei com as medida cabíveis e legais”, declarou. “Em um dos habeas corpus consegui a soltura reconhecendo que os indícios eram frágeis em relação a participação do meu cliente no evento em que ele estava sendo denunciado.”

Procurado, o desembargador Roberto Midolla não quis comentar o assunto.

Fonte:  BAND

JUSTIÇA FECHA RESTAURANTE PARGEGIANO POR DESRESPEITO AO MEIO AMBIENTE.


Acatando os pedidos constantes na Ação Civil Pública ajuizada pela Promotoria de Justiça Especializada no Meio Ambiente e Urbanismo, o Poder Judiciário sergipano determinou o encerramento das atividades do Restaurante Parmegianno – Parma Empresa de Alimentos Ltda-ME.

Desde 2010, o Ministério Público de Sergipe vem tentando solucionar os problemas encontrados no exercício da atividade industrial exercida pelo referido restaurante. No mesmo ano, o Parmegianno celebrou Termo de Ajustamento de Conduta com o Órgão Ministerial e se comprometeu a, dentre outras obrigações, aumentar a capacidade de funcionamento do sistema de controle de poluentes e a providenciar o alvará de licenciamento ambiental.

No TAC ficou acordado que, caso a ADEMA negasse a expedição da licença ambiental, as atividades da Empresa seriam paralisadas e, ainda, caso houvesse descumprimento de algumas das cláusulas pactuadas, o restaurante pagaria multa no valor de R$ 10 mil reais.

O Parmegianno descumpriu o TAC e insistiu em exercer suas atividades sem qualquer respeito às normas vigentes e ao meio ambiente, bem como à saúde dos moradores das redondezas. Além do encerramento das atividades, a Justiça arbitrou multa no valor de R$ 5 mil reais, caso o Restaurante em questão descumpra o determinado judicialmente.

Fonte:  MP/SE

DEPÓSITO DE ÁGUA MINERAL É ARROMBADO NO LEITE NETO. MORADORES RECLAMAM DA FALTA DE SEGURANÇA NA LOCALIDADE.


Fotos:  Acontece em Sergipe

Na madrugada desta sexta-feira, dia 28, o depósito de água mineral Manancial foi arrombado por marginais no Conjunto Leite Neto, Bairro Grageru.

O estabelecimento comercial fica em frente a igreja católica e teve sua porta totalmente danificada subtraindo garrafões de água e outros objetos de valor do local, cujo levantamento ainda vai ser feito pelo proprietário.

Moradores do Conjunto Leite Neto relatam que apesar de ter uma delegacia (1ª DM) e uma companhia de polícia militar (3ª CIA/1º BPM) na localidade, constantemente moradores são roubados, lojas comerciais e casas arrombadas, sem que haja um policiamento mais efetivo, pois quase nunca se vê viaturas policiais fazendo rondas, isso sem contar com o uso e tráfico de drogas que campeia nas praças do citado núcleo habitacional.

Recentemente, também em frente à igreja católica, em um sábado, duas senhoras que se dirigiam à feira no próprio Leite Neto, foram alvos de assaltantes que roubaram celulares e dinheiro.

"Não adianta ter uma companhia de polícia em nossa comunidade que não atua, pois não observamos qualquer ronda diária no conjunto, seja pelo dia ou pela noite.  Um verdadeiro descaso", relara um morador revoltado com a situação.