A Procuradoria Geral do Estado (PGE), deu parecer contrário à instalação de um Inquérito Policial Militar (IPM), criado pelo comando para investigar possíveis irregularidades praticadas por policiais, em instituições privadas.
A consulta foi feita, após o comando da policia militar criar um conselho que está sendo realizado para apurar documentos que supostamente teriam sido adulterados pelos sargentos Edgard Menezes, Jorge Vieira e pelo cabo Palmeira, enquanto gestores da Associação Beneficente dos Servidores Militares de Sergipe (ABSMSE).
A PGE diz que “Ilícitos eventualmente praticados por militares estaduais na gestão de entidade privada de classe, fora da atividade militar e sem qualquer repercussão sobre o patrimônio ou administração militar não podem ser aj mediante IPM”.
Ainda no parecer da procuradoria, diz que “Inexistindo lesão direta ao patrimônio ou à Administração Militar, compete à Justiça Estadual processar e julgar crime de estelionato, praticado mediante falsificação de documento de identidade militar”.
O “conclusão do parecer assinado pelo procurador Ronaldo Ferreira Chagas diz que “Cumpre ao Comando Geral da PMSE ao tomar conhecimento oficial de indícios do cometimento de ilícitos por policial-militares na gestão de entidades de classe, encaminhar a documentação à SSP solicitando a instauração do competente inquérito policial civil.
Edgard Menezes disse que o parecer da Procuradoria “só vem corroborar com os entendimentos de nossos advogados. A partir de agora nós vamos mostrar o que ocorreu com a intervenção da Caixa beneficente até hoje”, disse o sargento.
Para Jorge Vieira, “essa é uma situação que a gente já tinha conhecimento. Nós estamos tranqüilos e olhamos nos olhos das pessoas porque não devemos nada. Não fizemos nada de errado, portanto não há com o que nos preocupar”, disse o ex-gestor Jorge Vieira.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage)
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