quarta-feira, 20 de maio de 2015

GEORGEO PASSOS COBRA MELHORIAS NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DE SERGIPE.

O deputado estadual Georgeo Passos (PTC) questionou nesta segunda-feira, 18, durante audiência pública da Comissão de Obras Públicas, Infraestrutura, Transporte e Turismo da Assembleia Legislativa, sobre assuntos relacionados ao desabastecimento de água da grande Aracaju, bem como assuntos relacionados ao abastecimento de água do interior do Estado. Na ocasião, foram sabatinados o superintendente estadual do Departamento Nacional de Infraestrutura (DNIT), Gustavo Defelippo, o presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA-SE), Arício Resende, e o diretor de Engenharia de Meio Ambiente da Deso, Edson Barreto. Georgeo questionou se o DNIT cumpriu os requisitos da Instrução de Serviço nº 07/2008, que determina uniformizar a ocupação longitudinal e/ou transversal das faixas sob a jurisdição do órgão onde se localizem adutoras, tubulação de gás, oleodutos esgotos e similares para fins de implantação de linhas de recalque pelas empresas que tem a permissão do uso para este fim. Para Georgeo, a falta de planejamento é uma deficiência do Estado, que “não possui o hábito de zelar com o bem público” e aguarda que a DESO tenha “um comprometimento com um planejamento para isso”.

Além disso, o parlamentar destacou a importância da duplicação do sistema Poxim, que possui capacidade de atendimento bem maior que a utilizada atualmente. “a barragem do Rio Poxim tem a água mas não tem como essa água chegar a Aracaju”. Sobre o Rio São Francisco, Georgeo questionou a sustentabilidade do uso da água do Velho Chico, que já sofre com a queda de vazão e sedimentação em seu leito. Edson Melo, da DESO, ressaltou, em resposta ao questionamento, que num futuro próximo, boa parte do Estado deverá ser abastecido com água do Rio. Por fim, Georgeo destacou o descaso da Deso acerca dos reservatórios do interior, que possuem bombas quebradas, desperdício de água, sabendo que cerca de 50% da água tratada é desperdiçada por meio de vazamentos e a população sofre com decorrentes cortes no abastecimento. “Deve haver uma política de manutenção nestes bens, para que a população não sofra e o desperdício seja minimizado nesta esfera”, destacou. 

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