Um detalhado panorama da geração de empregos em Sergipe durante o primeiro governo de Marcelo Déda (2007-2010) foi levado à tribuna da Assembleia Legislativa através do pronunciamento do líder do governo na Casa, deputado Francisco Gualberto (PT). Na sessão desta terça-feira (11), ele mostrou que em quatro anos foram gerados oficialmente 50.284 empregos com carteira assinada. Nos quatro anos anteriores, 2003 a 2006, durante governo de João Alves (DEM), apenas 27.605 empregos haviam sido gerados. Os dados são do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), através do Cadastro Geral de Empregos e Desempregos (Caged). “Ao nosso ver, a política de geração de emprego e renda deve estar contida no programa de um bom governo. É isso que proporciona a justiça social, entre outras coisas”, admite Gualberto.
Para o deputado, o sucesso com o acerto na política de incentivos à indústria e comércio implementada pelo atual governo é evidente. “O êxito obtido é extraordinário. Os parâmetros de comparação com o governo passado, que são inevitáveis, mostram claramente isso”, disse Gualberto. Através da exposição de slides, ele mostrou aos demais parlamentares os avanços na geração de empregos formais nas seguintes áreas: indústria de transformação, construção civil, comércio, setor de serviços e agropecuária. “Nos números apresentados não estamos contabilizando os cerca de nove mil empregos gerados através de concurso público neste período. E esse é um emprego mais seguro ainda”, revelou o líder.
Na indústria de transformação, durante o governo Déda, foram gerados 10.789 empregos diretos, contra 5.062 no período de João Alves. Na construção civil, de 2007 a 2010, exatos 9.847 empregos com carteira assinada foram registrados em Sergipe. No período anterior esse número era de 2.328. “Esse número obtido pelo nosso governo tem a ver com a política de incentivo à moradia, tanto do governo federal quanto do governo estadual”, explicou Gualberto. No comércio, o governo Déda foi responsável pela geração de 9.727 empregos, contra 7.405 no governo João. “É bom lembrar que nosso governo isentou do ICMS cerca de 12 mil micros e pequenas empresas. Isso fez com que aumentasse o número de empregos diretos nesse setor. Só que o ICMS que o governo deixou de receber das empresas, ele acaba recebendo do consumidor, que passa a comprar muito mais quando tem seu emprego garantido”.
Prosseguindo, Gualberto mostrou que no setor de serviços foram gerados 16.403 empregos com carteira assinada durante o governo Déda. O número correspondente ao período anterior foi de 9.592 empregos. Na agropecuária, setor que terá uma atenção especial por parte de Gualberto nos próximos dias, os números da gestão Marcelo Déda também são animadores. Foram gerados 2.583 empregos com carteira assinada, contra 1.722 do governo anterior. Por fim, Francisco Gualberto mostrou um dado bastante relevante para a economia do Estado. No item ‘interiorização do emprego’, os números apontam que durante o governo Déda, dos 50.284 empregos formais, 26.479 estão espalhados por cidades do interior. Os demais 23.805 são na capital. No governo anterior acontecia o contrário. Dos 27.605 empregos, 18.660 estavam na capital e 8.945 no interior.
“Isso significa que nosso governo consegue equilibrar a distribuição de renda, promovendo a geração de emprego não só na capital, mas também no interior. Além disso, tem o incentivo à fixação do trabalhador em sua terra natal. Muitos não precisam mais se deslocar do interior para a capital somente por conta do trabalho”, analisou Gualberto. “E só consegue resultados assim um governo que soube planejar bem suas ações”, disse.
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