segunda-feira, 12 de agosto de 2013

CASOS DE DENGUE EM ARACAJU TÊM QUEDA DE 94% EM JULHO.

O trabalho intenso da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e o apoio da população permitiram que não ocorressem 94% dos casos de dengue esperados de janeiro a julho deste ano.  Estavam previstos 10.327 casos, mas foram notificados somente 651. Essa previsão de mais de dez mil casos esperados ocorre porque o Ministério da Saúde (MS) calcula que 2% da população terá dengue durante o ano.

O objetivo do MS é que todos os municípios brasileiros se programem para o desenvolvimento de ações nos períodos de maior ocorrência da doença. No caso de Aracaju, 80% dos casos de dengue que poderiam acontecer são no primeiro semestre do ano.

Esses dados fazem parte da avaliação epidemiológica do quarto Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti (LIRAa), realizado na primeira semana de julho e divulgados pela coordenadora do Programa Municipal de Combate à Dengue da SMS, Taíse Cavalcante. O índice de infestação é de 1.5, que significa alerta e risco médio.

"Mesmo com esse índice, não tivemos epidemia de dengue no município neste primeiro semestre, período de maior transmissão da doença", diz Taíse, ressaltando que o trabalho sistemático no combate à dengue está permitindo queda no LIRAa. Enquanto que em 2009, o índice de infestação geral de Aracaju era de 2.4, e em 2013 caiu para 1.3 - o que representa uma queda de 45%.

Na comparação com o ano passado, justamente neste período de chuvas, o LIRAa registrou queda no índice de infestação. Em 2012 foi de 2.7 e agora de 1.5, uma queda no percentual de 44%. Outro dado positivo é que, neste LIRAa,  não foi verificado nenhum índice alto nos bairros de Aracaju.

Taíse Cavalcante explica, ainda, que a coleta de pneus continua intensa por parte da Prefeitura de Aracaju. Até julho de 2012, foram recolhidos 32.027, enquanto que no mesmo período deste ano, subiu para 35.388. O LIRAa detectou, no entanto, que os depósitos domiciliares - vasos, ralos, lajes e sanitários em desuso -  no momento de chuvas são o depósito de maior frequência do Aedes Aegypti, por isso Taíse conclama a população a limpar estes locais, pois é melhor este procedimento do que o uso de larvicidas.

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