Foto: Wellington Barreto
Foi em clima de confraternização e com sentimento de respeito, compromisso mútuo e confiança que a Secretaria de Estado da Saúde (SES), Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) e os sindicatos que representam as categorias dos trabalhadores do Sistema Único de Saúde (SUS) assinaram, na última sexta-feira, 11, na sede da SES, o acordo coletivo que teve o término da revisão na última segunda-feira, 8. O evento também teve a apresentação e aprovação do material gráfico que a SES está confeccionando para divulgar o conteúdo do acordo coletivo para todos os trabalhadores da Saúde no Estado.
O secretário de Estado da Saúde, Antônio Carlos Guimarães, distribuiu documentos para a assinatura com as modificações realizadas a partir das discussões entre gestores e representantes dos trabalhadores. “O acordo coletivo tem um significado muito importante para o usuário do SUS. Ele foi produzido a partir de um combinado entre os gestores e os trabalhadores diante daquilo que as categorias apresentaram como melhoria das condições de trabalho, junto com o que os gestores consideraram possível de ser atendido, mas sempre tendo como determinante a maneira como os acertos vão contribuir para qualificar o atendimento ao usuário do SUS”, disse Guimarães.
Relações de trabalho
Os trabalhadores também reconhecem a assinatura do acordo coletivo como um avanço na relação de trabalho com a Gestão do SUS em Sergipe. “A expectativa que a gente tem daqui para frente é positiva. A experiência da mesa permanente de negociação foi produtiva e o nosso foco agora vai ser o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos (PCCV) para garantir os avanços que a gente almeja para os trabalhadores”, disse a vice-presidente do Sindicato dos Enfermeiros do Estado de Sergipe (Seese), Diana Luna.
De acordo com o representante do Sindicato dos Médicos (Sindmed), o médico Luiz Carlos Spina, na mesa permanente de negociação, o acordo coletivo é só o começo do que vai ser no futuro o relacionamento entre trabalhadores e gestores. “A melhoria é para todas as categorias. A gente acredita que o acordo coletivo é só um pouquinho do que ainda pode ocorrer entre Fundações Estatais de Saúde, Secretaria de Estado da Saúde e as categorias de trabalhadores da Saúde”, afirmou Spina.
Transparência
O compromisso com a transparência do que é discutido na mesa permanente de negociação levou a SES, por meio da Diretoria de Comunicação Social, a produzir material publicitário, folders e cartazes com o conteúdo do acordo coletivo. O material foi lido e aprovado pela mesa permanente de negociação. “Nós temos a intenção de fazer com que os panfletos que estão sendo produzidos cheguem até as mãos de todos os trabalhadores para que tomem conhecimento dos direitos deles e se estão sendo cumpridos conforme o combinado. Caso contrário, eles poderão recorrer aos sindicatos e as questões serão trazidas para a mesa”, afirmou Antonio Carlos Guimarães.
Celebração
Para simbolizar a importância do momento histórico, os sindicalistas foram recebidos pelo secretário com um lanche que marcou a assinatura do documento do acordo coletivo, a conquista da criação da mesa permanente de negociação e o início da construção do PCCV.
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