A AMESE e sua assessoria jurídica, vem prestar os devidos esclarecimentos acerca de nota emitida pelo Comando do CBM/SE (Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Sergipe).
Inicialmente se faz esclarecer a forma com que estão sendo apuradas as supostas denúncias de trabalhos forçados e assédio moral ao Sd. Nunes, ocorrido no dia 31 de janeiro do corrente ano. Não é verdadeira a colocação de que, assim que tomou conhecimento do fato, instaurou-se uma sindicância para apurar tais denúncias. Puro engodo, pois na verdade, o que se buscou inicialmente, foi apurar o fato do Sgt. Neyme, ter, de forma coerente, registrado o fato em livro da corporação e agora, com o caso vindo à tona, estão fazendo uma abrangência maior da sindicância, porém a mesma não foi instaurada inicialmente para apurar as denúncias apresentadas de supostos trabalhos forçados e assédio moral.
Lamentavelmente o Comando do CBM, como é típico das suas notas de esclarecimento, ataca as pessoas que porventura denunciem qualquer fato, afirmando que pessoas desinformadas falaram que a corporação não havia tomado providências. Já em programa de rádio, afirmou que são pessoas despreparadas, mas a diretoria da AMESE confia na capacidade da sua assessoria jurídica que vem defendendo seus associados com afinco e de forma responsável.
Ora, o que prova que tal sindicância não fora aberta para apurar as denúncias do Sd. Nunes, é que este fora ouvido tão somente nesta quinta-feira, dia 10, após vários militares terem sido ouvidos pelo Capitão encarregado. Na verdade, deveria ter sido ouvido primeiro, para poder citar testemunhas e ouvir a todas acerca do caso, porém, como na verdade a sindicância era para apurar o fato do Sgt. Neyme ter colocado em livro todo o ocorrido, agora fazem uma abrangência geral para maquiar que estão apurando.
Outro fato mais gritante é que, lamentavelmente, ao chegar com o nosso associado para prestar suas declarações em sindicância na manhã deste dia 10, o Dr. Márlio Damasceno, advogado da entidade, solicitou os autos da sindicância para ter conhecimento dos fatos até aquele momento apurados e para a surpresa do advogado, o Capitão encarregado da sindicância se apressou em retirar o seu relatório final, alegando que ainda estava “terminando”. Então preguntamos: como é que já tinha um relatório final da sindicância, pronto nos autos, antes mesmo do Sd. Nunes ser ouvido?
Desde já informamos que tal fato será comunicado ao Ministério Público Militar, bem como, às Comissões de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e da OAB/SE, que estão apurando os fatos, pois não confiamos na credibilidade da apuração feita pelo CBM, principalmente após comprovar que já tem um relatório final pronto da sindicância, antes mesmo da sua conclusão, que foi retirado às pressas dos autos, como já relatado, para que não se pudesse ler tal documento, sem que todo o fato sequer fosse ainda apurado, e o mais estarrecedor, antes mesmo da ouvida do Sd. Nunes. Podemos acreditar numa apuração desta?
Desde já a AMESE agradece ao Dr. João Rodrigues, Promotor de Justiça Militar e Curador do Controle Externo da Atividade Policial, que já está tomando providências acerca do caso, onde irá ouvir o Sd. Nunes no âmbito da citada Curadoria, e esperamos também que todas as testemunhas sejam, também ouvidas, no mesmo órgão, pois se torna temerosa a apuração por parte do CBM, face ao que foi aqui relatado.
A diretoria da AMESE, através da sua assessoria jurídica, continuará lutando em prol dos seus associados, de forma coerente, determinada e respeitosa.
ASSINA A NOTA A AMESE E SUA ASSESSORIA JURÍDICA.
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