Eduardo Amorim: “O governo quer lavar as mãos e transferir a responsabilidade para governos futuros”
“Lamentavelmente, o grupo político que comanda meu Estado há mais de nove anos vai levando para o fundo do poço as contas públicas estaduais”, afirmou Eduardo Amorim nesta terça-feira, 5, no Plenário do Senado. Para ele, “as desculpas são sempre as mesmas e recaem sobre o governo federal, do qual são aliados”.
Segundo o senador, o secretário de Estado da Fazenda esteve na Assembleia e apresentou à Comissão de Economia, Finanças, Orçamento e Tributação o resultado do cumprimento das metas fiscais e os resultados não foram nada animadores. “Ficou clara uma piora nos números, quando comparados aos dados dos segundo e terceiro quadrimestres do mesmo ano”, explicou Eduardo.
“O governo sergipano tenta renegociar dívidas com o governo federal que somam mais de R$ 800 milhões. A tentativa é jogar os prazos de pagamentos dessas dívidas em até 20 anos”, disse. Para ele, “este governo que vem levando o Estado para o buraco, quer lavar as mãos e transferir toda a responsabilidade para governos futuros”.
Balanço financeiro
Ao detalhar as finanças do Estado de Sergipe, o senador afirmou que o déficit da previdência social chamou atenção. “Em 2015, o déficit foi de R$ 932 milhões. O Sergipe Previdência projetou para este ano um déficit de aproximadamente R$ 1,2 bilhões. E, lamentavelmente, isso só tente a piorar”, lamentou.
O senador mostrou capa do Jornal da Cidade do último domingo, no qual ele afirmou que “o atual governo vai, infelizmente, vender a Companhia de Saneamento de Sergipe, Deso; o Banco do Estado de Sergipe e a Sergipe Gás, Sergás. “As consequências serão problemáticas pelas próximas duas ou três gerações de sergipanos”.
Plano de Cargos
“O atual governo não tem o menor respeito para com seus servidores e a prova disto é o não cumprimento deste Plano, que significará a estagnação de diversas carreiras. Quem paga a conta deste desgoverno é o povo”, disse.
No final do discurso o senador avisou sobre a qualidade no voto. “É importante que se tenha em mente, de maneira clara e objetiva que a qualidade do nosso voto interfere diretamente em todas as esferas das nossas vidas”, finalizou.
Fonte: Assessoria de Imprensa do Senador Eduardo Amorim (PSC-SE)
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