Sargento Edgard e Sargento Vieira estão sendo vítimas de uma perseguição descabida por parte do governo, que age como se estivéssemos num Estado totalitário”, foi o que afirmou o deputado federal Mendonça Prado (DEM/SE) ao criticar a transferência dos dois militares para cidades distantes de Aracaju.
De acordo com o parlamentar, é de conhecimento público que ambos os militares são gestores da Caixa Beneficente e, portanto, são os principais líderes dos movimentos reivindicatórios da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Estado de Sergipe. “Se estivéssemos diante de um governo democrático, essa atitude se daria na direção oposta, ou seja, esses dois policiais seriam reconhecidos como representantes de uma categoria e teriam as mesmas garantias destinadas aos sindicalistas do setor de educação, saúde e outros,” enfatizou.
Para Mendonça Prado, o governador Marcelo Déda opera com rancor e ódio contra os dois líderes que conquistaram um merecido aumento salarial para os militares sergipanos. “Os dois militares têm denunciado firmemente as mazelas governamentais, principalmente no que concerne a falta de condições de trabalho para os agentes da segurança pública. Déda quer ser o governador do marketing, distante das revelações da má gestão, por essa razão faz um governo de repressão, coagindo servidores e agredindo a cidadania. Infelizmente, Sergipe se transformou num Estado antidemocrático comandado por um imperador prepotente”, disse.
Por fim, o deputado federal concluiu que Déda passa por um estágio de transformação, pois “deixou de ser o defensor dos trabalhadores para ser um governante que repele e persegue àqueles que lutam de forma cidadã para conquistar os seus direitos constitucionais”. Para ele, “A Polícia Militar está sendo ultrajada com essa ignorância governamental”.
Fonte: Assessoria do Parlamentar (Izys Moreira)
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