A Promotora de Justiça Dra. Euza Missano, Curadora dos Direitos à Saúde, conduziu Audiência Pública com representantes do Hospital de Urgência de Sergipe - HUSE, da Fundação Hospitalar de Saúde – FHS, da Secretaria Estadual de Saúde e da Cooperativa dos Anestesiologistas de Sergipe – COOPANEST. O objetivo foi discutir o não comparecimento de anestesiologistas a plantões, o que tem ocasionado, entre outros fatores, a suspensão de cirurgias.
Segundo o Superintendente do HUSE, junto com a Coordenação de Oncologia, Direção Clínica, Responsável Técnico - RT da Anestesia e COOPANEST, há muitos problemas que motivam a suspensão de cirurgias, tais como os de gestão, e de ausência de profissionais aos plantões. Além disso, há os que se recusam a praticar o procedimento, ou não são localizados no espaço físico do hospital.
De acordo com a FHS, foi elaborado um esboço de regimento interno do serviço de anestesiologia. Durante a assentada, sugeriu-se a elaboração de um quadro específico, afixado no centro cirúrgico, com indicação do nome do paciente, do cirurgião, do tipo de cirurgia, do anestesista e do número da sala, atualizado diariamente. Ainda foi suscitado que o registro dos motivos de suspensão de cirurgias ou eventual ausência de profissionais sejam feitos em livro próprio de ocorrência ou em aviso de sala.
O Ministério Público requisitou à Superintendência do HUSE que seja apresentada, no prazo de 30 dias, a relação nominativa de todos os profissionais que, no período, promoverem recusa ou dificuldades em realizar procedimentos regulares no hospital. A RT da Anestesiologia comprometeu-se a comunicar à Superintendência as eventuais ausências destes profissionais.
Fonte: MP/SE
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