A preservação do patrimônio público é uma obrigação de todos. Assim como é um compromisso da administração municipal garantir o acesso da população aos serviços, a sociedade também deve contribuir para coibir atitudes que danifiquem o patrimônio da coletividade. No bairro Coroa do Meio, uma das obras mais importantes da Prefeitura de Aracaju em 2011 foi alvo de vândalos que incendiaram a estrutura do Museu do Mangue, adiando a entrega da obra à população.
Por meio da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), a administração pública vai iniciar na próxima semana as obras de recuperação de toda a estrutura depredada. As ações dos vândalos vão custar aos cofres do município aproximadamente R$ 427 mil. A iniciativa compreende a reforma de dois laboratórios, da unidade de exposição audiovisual, do passadiço de madeira, guarita, quiosque, além da construção de banheiros com instalações hidrossanitárias.
Para dificultar a depredação do patrimônio, serão substituídas as coberturas danificadas no incêndio por telhas planas de concreto. A empresa deverá inicialmente realizar a remoção do madeiramento e demolição do reboco e do piso de madeira para em seguida iniciar os trabalhos de implantação das redes elétricas, novo revestimento interno, esquadrinhas, pavimento com piso assoalho em madeira, instalação das louças e metais sanitários, além da pintura de toda a estrutura.
De acordo com o presidente da Emurb, engenheiro Osvaldo Nascimento, as obras de recuperação do Museu do Mangue deverão ser concluídas em 180 dias. "O incêndio do complexo foi a ação de vândalos que mais trouxe custos aos cofres municipais, que poderia investir esse volume de recursos em outras obras para a população como a reforma de uma praça de médio porte. Nossa expectativa é de que o Museu do Mangue sirva para fomentar a pesquisa sobre esse tipo de ecossistema e, por conseguinte, a preservação do meio ambiente", destaca o engenheiro.
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