Um procedimento aberto pelo então comandante da Policia Militar do Estado de Sergipe, coronel Pedroso, onde pedia a punição de três PMs, acusados de falsificação e adulteração de documentos, acabou sendo aceito e homologado pelo atual comandante, coronel Aelson Rezende. No entendimento do coronel comandante à época, a policia militar podia interferir nas atuações dos PMs nas causas de instituições privadas.
O presidente e vice da Amese, sargentos Jorge Vieira, Edgard Menezes e cabo Palmeira, ex-gestores da Associação Beneficente dos Servidores Militares do Estado de Sergipe, podem ser expulsos da policia militar nos próximos dias. Estranhamente não está relacionado o tambem ex-gestor, coronel Pericles.
Foi publicado do BGO da corporação que o comando criou um conselho disciplinar para analisar a possibilidade de EXPULSAR das fileiras da PM, os sargentos Jorge Vieira, Edgard Menezes e o cabo Palmeira. O conselho irá analisar a acusação de fraude no estatuto da ABSMSE, órgão independente, onde eles são acusados de fraude na mudança do estatuto. Serão indicados os membros do conselho que irão analisar as acusações e decidir se mantém os PMs na ativa, ou se os excluem. Acusados de falsificar o estatuto, os três militares vão a julgamento, a partir do momento que for instalado o conselho disciplinar militar que irá julgar a ação praticada dentro de uma instituição privada.
Essa situação pode criar mais um problema entre governo e policiais militares, já que o deputado estadual Samuel Barreto, companheiro e aliado dos sargentos, deve sair em defesa dos amigos, onde deverá questionar o porque desse questionamento, quando quem deveria investigar, seria a delegacia de defraudações e nao a PM. Se forem expulso, a bancada governista pode perder um deputado da base aliada.
A reportagem do FAXAJU conseguiu ouvir os sargentos, que de forma tranqüila, dizem estar seguros e confiantes na justiça. Para Edgard, isso é manobra de quem quer desestabilizar as associações que lutam pela classe. “Nós estamos tranqüilos, porque alem de não ter feito nada de errado, vamos ser julgados por um fato que aconteceu em uma entidade privada que não tem nada a ver com a instituição policia. Estamos sendo acusado de mudar o estatuto, porem tivemos assinatura de mais de 500 sócios, ao contrario do coronel dos Anjos, interventor da ABSMSE, que apenas com 30 assinaturas mudou o estatuto”, desabafou Edgard.
Para o sargento Jorge Viera, presidente da Amese e um dos acusados, a iniciativa do comando é uma “aberração”. “Nós estamos tranqüilos já que isso é uma aberração. Isso é uma coisa que nasceu morta na origem. Como disse nos estamos tranqüilos e vamos recorrer a justiça para corrigir essa aberração já que não fizemos nada de errado”, frisou Vieira.
Fonte: Faxaju (Munir Darrage).
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