Os professores da rede municipal de Aracaju realizaram durante todo o dia de ontem, terça-feira, 22 de fevereiro, uma vigília em frente ao Centro Administrativo José Aloísio Campos (PMA). A categoria luta desde 2009 pela implantação do Piso Salarial Profissional Nacional do Magistério (PSPM), instituído pela Lei Federal 11.738, aprovada em 2008. Segundo o Sindicato dos Profissionais do Ensino do Município de Aracaju (Sindipema) desde as prinmeiras mobilizações a Prefeitura de Aracaju está se esquivando de cumprir o que a lei determina.
“A prefeitura está pagando o valor do piso apenas para poucos professores de nível médio que estão no início da carreira sob a forma de abono de complementação sem incorporar ao salário, desrespeitando o Plano de Carreira do Magistério”, afirma a presidente do Sindipema, Maria ELba da Silva.
Ainda segunda ela, “Quando o prefeito modificou o Plano de Cargos e Carreira, os professores do município de Aracaju esperavam que o piso tivesse sido de fato incorporado. Para se ter uma idéia, eles estão pagando o piso, mas não da forma como deve ser. A categoria recebe R$ 1 mil e dez mais complemento de 14.68%. Isso não aceitamos, queremos que o piso seja aplicado na carreira, ou seja, no primeiro degrau da escala, que é o ensino médio, pois se aplicar no ensino médio, todos sobem”, entende a presidente do Sindipema acrescentando que a vigília desta terça-feira tem por finalidade forçar a reabertura de um canal de negociação.
Outras demandas
A categoria reivindica atualização do piso salarial a partir de janeiro deste ano, melhores condições de salários, concurso público, pagamento de 1,43% referente aos meses de janeiro e dezembro de 2010.
Além desses pedidos, os professores insistem na volta do pagamento de 6% aplicados na progressão de horizontal (mudança de letra) e o retorno do índice de 12,2% na progressão de especialização para mestrado. O sindicato realiza ainda uma assembleia na próxima quarta-feira, 23, às 9h30 na sede do Sindipema.
Fonte: CUT/SE
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