A tarde desta quinta-feira (31) foi marcada pela manifestação dos estudantes da Escola Estadual Benedito Oliveira. O ato liderado pelo Grêmio “Revolucionários do Benedito” contou com o apoio do Sindicato dos Trabalhadores em Educação – SINTESE.
Na lista de reivindicações, antigos problemas da rede pública de ensino. Faltam professores e laboratórios equipados, área adequada para refeição e recreação e é gritante o problema com o transporte escolar: os alunos que moram no Conjunto Santa Maria (situado no bairro vizinho ao da Escola) vão a pé para casa, expostos aos perigos do trânsito.
“São os alunos do Benedito lutando pela reforma da escola. O Grêmio se organizou para conscientizar os estudantes para a luta por uma reforma geral e por ensino de qualidade, o turno da noite, por exemplo, está sem professor de química e matemática”, reclama Fillype Fernandes, presidente da agremiação.
Para a professora e membro do Sintese Jailde Professor, atividade se fez necessária para “sensiblizar a população de que é preciso melhorar a escola, não há condições mínimas para exercemos nosso trabalho”, afirma.
As queixas da professora são comprovadas pelo péssimo aspecto físico da escola – corredores e banheiros sujos, refeitório sem bancos ou mesas. “as sala de aula são muito quentes, faz um calor insuportável. Às vezes a gente pede ajuda ao vigia (para tentar ligar os ventiladores com defeito). Os banheiros fedem e os canos são quebrados. A quadra é cheia de buracos; eu mesmo já cai e me machuquei”, conta Samuel Santos Leite, aluno do 8° ano.
Fonte: Sintese (Bárbara Nascimento)
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