A Prefeitura de Aracaju, por meio da Coordenação da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), vem ampliando e agilizando a identificação de casos de suspeita dengue no município, o que facilita o diagnóstico e evita complicações e óbitos. Quando existe a confirmação sorológica de casos da doença em uma determinada localidade, os casos suspeitos que aparecerem na região são também notificados como dengue.
Isso acontece quando os profissionais de saúde observam no paciente os sintomas da doença, mas não conseguem realizar o exame de sangue, seja porque o paciente se recusa a fazê-lo ou porque não retorna à unidade de atendimento. De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Taise Cavalcante, cerca de 50% dos casos confirmados este ano foram classificados pelos sinais e sintomas da doença (febre, dor de cabeça e dor no corpo), e não por sorologia, que é a forma mais precisa de confirmar a doença via laboratório.
Segundo o e secretário municipal de Saúde, Silvio Santos, a manutenção do trabalho de campo é fundamental para a diminuição da infestação. As capacitações e orientações realizadas pela secretaria visam à diminuição de casos graves e óbitos, fato confirmado nos dados do último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) e no balanço epidemiológico da dengue realizados no primeiro semestre. "Os casos graves caíram de 16% para 3,5% em relação ao mesmo período do ano passado, atestando a qualidade do serviço prestado à comunidade", afirma Silvio.
Agilidade
A Secretaria capacita, anualmente, toda a rede de atenção à saúde, para o atendimento aos pacientes com dengue. Os profissionais das 43 Unidades de Saúde da Família estão preparados para identificar e tratar, de forma precoce, os pacientes com suspeita da doença, disponibilizando a realização imediata do exame de sangue para os casos suspeitos, o que auxilia no diagnóstico e tratamento da doença. A Unidade de Resposta Rápida da Secretaria entrega, à noite, o resultado do exame, e avalia o paciente em sua residência, observando a necessidade ou não do internamento.
Orientações
De acordo com Taíse Cavalcante, a população precisa entender que é peça fundamental no combate à doença. "O último LIRAa mostrou que não foram encontrados focos em terrenos baldios, ou seja, 100% dos focos estão dentro das casas. A população deve estar atenta para os locais que acumulam água limpa e parada, ambientes ideais para o desenvolvimento do mosquito", lembra Taise.
Quando apresentarem os sinais e sintomas dengue, as pessoas devem procurar a Unidade de Saúde mais próxima de sua residência para uma avaliação mais adequada. Também é importante que todos estejam atentos aos sinais de alarme da doença, que são dor abdominal, vômitos e dificuldade respiratória, retornando imediatamente à unidade.
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