terça-feira, 19 de julho de 2011

SINPOL/SE DIVULGA NOTA DE ESCLARECIMENTO SOBRE DISTITUIÇÃO DE MORAES DA PRESIDÊNCIA.

Conforme já é de conhecimento público, a diretoria em Reunião Extraordinária devidamente convocada destituiu ao Sr. ANTONIO JOSÉ ALMEIDA DE MORAES da diretoria da entidade, com base no art. 94, I, parágrafo único do Estatuto Social do SINPOL/SE que dispõe que:

Art. 94 –Os membros da Diretoria e Conselho Fiscal perderão seus mandatos nos seguintes casos:

I –malversação ou dilapidação do patrimônio social;

Parágrafo Único –A perda do mandato será declarada pela Diretoria, cabendo recurso para a Assembléia Geral no prazo de 30 (trinta) dias, assegurado o direito de defesa.

O posicionamento da diretoria baseou-se em denúncias já tornadas públicas para a categoria através de parecer do 1º tesoureiro Sandro Argollo Ribeiro, que comprometem tanto a receita como a imagem e credibilidade duramente conquistados através da luta de TODA a categoria e que não podem ser abalados pelos atos de UM, quem quer que seja. Sobretudo porque o mínimo que se espera de uma entidade é que seja coerente na aplicação da ética e moralidade que sempre soube cobrar tão veementemente.

Se não fossemos capazes de, quando preciso, cortar na própria carne, que legitimidade teríamos para cobrar, por exemplo, isonomia de tratamento tanto na Corregedoria como no Conselho Superior de Polícia? Assim, entre o que é fácil e o que é certo, qual a posição deveria ser tomada? Assim, o que a categoria terá que decidir não é se os gastos efetuados pelo diretor afastado foram ou não irregulares (sobre isto, há farta documentação comprovando que foram). O que se decidirá é se a categoria policial civil concorda ou não com este tipo de postura. Posicionamento que certamente balizará toda a conduta do SINPOL pelos próximos anos.

Cada um sabe dos próprios valores e condutas. Os da diretoria do SINPOL/SE é de que a honestidade, moralidade e ética não podem ser apenas bandeiras para serem cobradas e esfregadas na cara dos outros. Cabe-nos dar o exemplo para que possamos cobrar com legitimidade e rigor. Sempre!

No mesmo sentido, não nos prestaremos à sanha por exposição na mídia para tratar de um assunto de política interna dos associados do SINPOL/SE. Ainda que tal iniciativa esteja partindo de quem, em defesa própria e da própria família, deveria ser o primeiro a evitar a exposição do problema. Salvo se a intenção for a de criar um fato de exposição midiática que atenda apenas aos públicos e notórios interesses político partidários que há muito suplantaram os interesses classistas.

Saliente-se que não existe o “meio” certo. O problema existe e está fartamente comprovado. Cabe a cada associado, respaldado na imagem que quer ter perante a sociedade e perante a própria família, decidir se prefere cortar o mal pela raiz ou correr o risco de num futuro próximo estar lamentando a sangria irrefreada dos cofres sindicais, seja para custear viagens, campanhas ou o que quer que seja. Afinal, antes de mais nada: compactuar com os “erros” cometidos é referendar que no futuro sejam cometidos muito mais!

Aracaju, 19 de julho de 2011.

A DIREÇÃO

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