quarta-feira, 20 de agosto de 2014

LUCAS PEDE RESPEITO À CÂMARA MUNICIPAL DE ARACAJU.

A reunião de alguns parlamentares com representantes dos mototaxistas e dos motofretistas realizada na Câmara Municipal de Aracaju (CMA), na noite da última terça-feira, 19/8, foi questionada pelo vereador Lucas Aribé (PSB), na manhã desta quarta-feira, 20/8, na Tribuna da Câmara Municipal de Aracaju. Segundo Aribé, a falta de transparência ao realizar esse encontro é mais uma prova da conduta do Executivo Municipal. O tema foi levantado um pouco antes pelo vereador Iran Barbosa (PT).

"Mais uma vez, destaco esse relacionamento entre os poderes Executivo e Legislativo. É necessário rever isso em Aracaju, de maneira urgente. Somos um poder independente, que elabora as Leis, que dá um direcionamento político. Somos nós que damos o crivo nos projetos oriundos do Executivo. Temos a responsabilidade de conduzir os passos, os caminhos, o rumo da nossa cidade. É preciso respeito a essa Casa. Já chega", ressaltou Lucas Aribé.

Para o vereador, para a realização da reunião sobre um tema que influencia a vida da comunidade seria necessário uma maior atenção com os parlamentares da Capital. "Sou solidário ao colega Iran que apresentou algo preocupante na manhã de hoje. A reunião, que foi noticiada pela imprensa, não deveria ter sido feita da forma que foi. Essa discussão precisa ser maior", disse Lucas.

O parlamentar lembrou que, até de forma interna, a Câmara ainda tem muito o que melhorar no sentido de efetividade. "Temos pendências internas como questões que estão nas comissões, a própria comissão de ética. Existe uma maioria que sustenta a gestão atual, mas venho a público mostrar que coisas absurdas acontecem por questões políticas aqui dentro e nada é feito. As iniciativas dos parlamentares da oposição, por melhor que sejam, são barradas por ordem do Poder Executivo. É assim que funciona.  Todos têm a mesma função, o mesmo salário e mesmo trabalho. Peço respeito ", destacou.

Aribé ainda disse que como representantes do povo, os vereadores precisam responder por tudo que ocorre na CMA. "Nosso papel é ouvir a população, nos aprofundar. Tudo que a gente faz aqui, a sociedade cobra lá fora. A gente presta conta de tudo", completa.

Ao final do seu discurso, ele pediu mudanças. "Que esse país mude a conduta política, respeite o cidadão que elege e que cobra, o cidadão que é tão prejudicado. Não adianta ficar com desculpa. O povo quer é providência. É muito discurso para pouca prática", pontua. 

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