sábado, 19 de setembro de 2009

SERVIDORES DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE SERGIPE DEVEM PARALISAR SUAS ATIVIDADES MAIS UMA VEZ NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA.

Insatisfeita com o rumo das negociações com presidência do TJ, categoria decide por mais uma greve, que começa nessa segunda-feira, 21

Insatisfeitos com a contraproposta de reajuste salarial oferecida pela presidência do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), os servidores do TJ/SE paralisarão as atividades a partir da próxima segunda-feira, 21, por tempo indeterminado. Fruto das últimas negociações, a sugestão de reajuste apresentada pela direção do órgão (12% em novembro deste ano e mais 5,5% em janeiro de 2010), não foi bem recebida pela categoria.

Os servidores reivindicam uma recuperação salarial de 95%, com um reajuste imediato de 26% e as demais parcelas até 2011. A categoria solicita, também, a criação de um plano de cargos e salários.

Segundo o presidente do Sindicato dos Servidores do Poder Judiciário de Sergipe (Sindiserj), Hélcio Albuquerque, além da contraproposta insatisfatória de reajuste salarial, a direção do TJ/SE teria dito que só pensaria na criação de um plano de cargos e salários a partir de maio do ano que vem. De acordo com Hélcio, essas questões serão discutidas pelos servidores em assembléia na próxima segunda-feira, 21, no Fórum Gumersindo Bessa.

“Vamos paralisar as atividades, inicialmente, no dia 21. Nesse mesmo dia, durante assembléia extraordinária, vamos discutir acerca das contrapropostas da presidência do TJ/SE . A depender do que decidir a maioria, a greve continua ou não”, diz Hélcio Albuquerque.

Ilegalidade da greve

A última paralisação da categoria, realizada nos dias 28 e 29 de julho, foi considerada ilegal e o sindicato foi condenado a pagar multa. “R$ 30 mil para o Sindiserj e R$ 1 mil para o presidente do Sindicato, por cada dia de greve. Para esta nova paralisação o TJ mantém a ilegalidade da greve e as multas”, explica Hélcio.

Ainda assim, o presidente confirma a paralisação, e diz que “as multas não vão definir a continuidade ou não da greve, apenas a discussão entre os membros na próxima assembléia”.

Fonte: Infonet

Nenhum comentário:

Postar um comentário