sexta-feira, 4 de março de 2011

CAPITÃO SAMUEL LANÇA MOVIMENTO MÃOS UNIDAS DE COMBATE À VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER.

Foto:  Maria Odília

Com distribuição de rosas brancas, o deputado Capitão Samuel (PSL) fez, durante a sessão de hoje, dia 3, da Assembleia Legislativa uma homenagem a todas as mulheres pela passagem do Dia Internacional da Mulher, comemorado no próximo dia 8. O parlamentar aproveitou a oportunidade para lançar o Movimento Mãos Unidas, que tem como objetivo o combate à violência contra a mulher.

Em seu pronunciamento, o deputado Capitão Samuel lembrou o momento histórico que fez com que surgisse o Dia Internacional da Mulher e a data fosse comemorada até hoje. O parlamentar relatou que em Nova Iorque 129 trabalhadoras de uma indústria têxtil foram vítimas de incêndio. O fato que gerou muita indignação e as mulheres se uniram em um grande movimento que reivindicou a diminuição da carga horária de trabalho e melhores condições de trabalho.

Da tribuna da Assembleia, o deputado lançou o Movimento Mãos Unidas de combate à violência contra a mulher, ação que, segundo ele, todos devem participar. “Eu não aceito a violência contra a mulher e entendo que temos que fazer algo concreto para que essa violência acabe. Eu conclamo os profissionais de segurança e todos para que possamos dar um basta à violência”, afirmou.

Apesar do exemplo das mulheres novaiorquinas de liderança e determinação, o Capitão Samuel disse que ainda há muito a ser feito. “Eleito deputado pela primeira vez, estou aqui pela primeira vez para comemorar o Dia Internacional da Mulher e quero dizer que muito ainda tem que ser feito para melhorar a condição de vida das mulheres, especialmente daquelas que estão fora do mercado de trabalho, daquelas que sofrem maus tratos, das que são usadas pela máfia que explora a indústria do sexo, de tantas que não conseguiram dar seu grito de liberdade, que não conseguiram ser alfabetizadas, que não têm a consciência da grandiosidade que foi a luta pela emancipação da mulher”, disse.

O deputado garantiu que se compromete a ser uma voz na Assembleia Legislativa para defender a causa feminia contra a violência ou a violação dos direitos da mulher. “A vulnerabilidade feminina ainda existe, mas muito já foi feito para que ela seja menor e, com certeza, farei tudo para que as estatísticas mudem, para que as mulheres sejam tratadas com verdadeiramente merecem, com respeito, cordialidade e dignidade”, acrescentou.

Capitão Samuel disse que elege o dia 8 de março como um marco na sua vida, pois espera, com a ajuda de Deus e dos que fazem a Segurança Pública, procurar combater de forma mais concreta e efetiva qualquer violência contra a mulher. O deputado fez um pedido aos empresários do Estado, gestores públicos e toda sociedade para que todos se unam para que possam dar condições de trabalho às mulheres. “Pois o trabalho engrandece e abre as portas para aquelas mulheres que por algum motivo não conseguiram se libertar de seus algozes e conquistar o seu espaço. Porque, infelizmente, ainda existem muitas mulheres que aceitam a violência por questões financeiras”, disse. Ele ressaltou que só a partir das denúncias feitas pelas vítimas o poder público pode chegar a acabar com esse mal que assola a sociedade.

Apartes

A deputada Goretti Reis (DEM) aparteou o pronunciamento e afirmou que realmente é preciso que sejam adotadas ações concretas pela Secretaria de Segurança Pública (SSP), para que se faça uma prevenção, ajudando a mulher a tomar consciência de seu papel, para que saiba dos seus direitos. “Porque muitas vezes elas não sabem. Não é justo um homem usar a sua força física para agredir uma mulher. O respeito tem que estar acima de tudo”, afirmou.

Também em aparte, o deputado Garibalde Mendonça (PMDB) se somou às homenagens prestadas do colega de bancada às mulheres brasileiras, especialmente às sergipanas. “Sabemos que a mulher, pelo seu potencial tem ocupado cargos importantes, ocupando os espaços. Isso é muito bom”, disse. Garibalde informou que também se soma ao movimento em defesa da mulher lançado pelo deputado Capitão Samuel.

O líder da bancada de governo, deputado Francisco Gualberto (PT), aparteou o pronuncimento e fez um apanhado histórico do surgimento do Dia Internacional da Mulher, fazendo referência também ao episódio ocorrido em 1857, quando tecelãs de uma fábrica de tecidos em Nova Iorque resolveram fazer uma greve e a polícia e empresários fizeram com que elas ficassem presas na fábrica, tocaram fogo, matando 129 mulheres. “Foi a partir desse episódio que chocou o mundo que se estabeleceu o dia 8 de março como Dia Internacional da Mulher”, relatou. Gualberto parabenizou o colega pelo pronunciamento e postura de combate à violência contra mulher.

Da mesma forma a deputada Maria Mendonça (PSB) também se solidarizou com o pronunciamento do deputado Capitão Samuel e se colocou à disposição do movimento lançado por ele, por considerá-lo de extrema importância. “A mulher já tem conquistado os diversos espaços, mas ainda temos mulheres que são a cada dia violentadas, discriminadas, que precisam de um apoio para se constituir na garantia da sua cidadania. Por isso me somo”, disse. Ela aproveitou para saudar todas as mulheres desta Casa, a nossa presidente, Angélica Guimarães, a primeira secretária, Conceição Vieira, todas as colegas, mulheres que assessoram a Casa e todas as sergipanas.

O pronunciamento também foi aparteado pelo deputado Arnaldo Bispo (DEM), que parabenizou todas as mulheres do parlamento e as sergipanas, saudando-as em nome de sua mãe, hoje com 94 anos de idade. O deputado José Franco (PDT) também se somou ao discurso do deputado Capitão Samuel e afirmou ser uma honra falar sobre as mulheres, principalmente por ter em casa um exemplo de mulher que é a sua esposa, a ex-deputada estadual Venúzia Franco. “Mulheres vocês são predestinadas, determinadas e humanas”, disse, ao homenageá-las.

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