sexta-feira, 11 de março de 2011

POLÍCIA CIVIL ELUCIDA HOMICÍDIO QUE VITIMOU SOBRINHO DO EX-BOXEADOR POPÓ.

A Coordenadoria da Polícia Civil do Interior (Copci) apresentou na manhã desta sexta-feira, dia 11, o acusado de matar Paulo Coelho Junior, 20 anos, na última segunda-feira, dia 7, sobrinho do deputado federal baiano e ex-boxeador Acelino Popó de Freitas. Jeferson dos Santos, 19 anos, mais conhecido como Gel do Boró, se entregou à polícia sergipana no início da noite de ontem na Delegacia Regional de Estância, ele foi encaminhado ainda na noite desta quinta-feira para o Departamento de Homídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Aracaju.

A Polícia Civil trabalha com duas possibilidades: a de latrocínio ou a de um homicídios qualificado, haja vista as duas versões apresentadas aos delegados durante os depoimentos coletados. A primeira dá conta de que o acusado transitiva na festa de Itabaianinha e na tentativa de subtrair um cordão usado por Paulo Coelho, houve luta corporal e a deflagração dos tiros que vitimou Paulo fatalmente. A outra diz que após uma esbarrão, seguida de briga, aconteceram os disparos.

A delegada de Itabaininha, Gisele Theodoro, dará continuidade ao Inquérito Policial, escutando novas testemunhas, e definindo em qual tipificação de crime o acusado deverá ser indiciado. O delegado Paulo Cristiano fez contatos permanentes com familiares de Jeferson, com o objetivo de que ele se entregasse à polícia.

“O crime aconteceu na madrugada de terça e a polícia começou a escutar os primeiros depoimentos já na terça pela manhã. Por volta de meio-dia, quando o delegado já vinha conversando com os familiares, a identificação foi imediata. O contato foi mantido até a tarde de ontem, o cerco estava sendo fechado, estávamos diligenciando e Jéferson decidiu se entregar à polícia”, explicou Paulo Cristiano.

A partir de agora Gel do Boró deverá ser indiciado por latrocínio ou homicídio qualificado, ficando à disposição da Justiça de Itabaianinha. Gel presta serviço em uma Olaria em Umbaúba, próximo ao local onde ficou escondido, há três quilômetros da sede de Umbaúba. A arma do crime não foi apresentada pelo acusado, que na fuga teria jogado o revólver na rua, próximo ao local da festa.

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