O blog leu na imprensa muita gente parabenizando a Polícia Civil pela solução do caso de assassinato do sobrinho do deputado federal Popó, em Itabaianinha. Mas é preciso dividir os louros sobre a elucidação dos fatos. Quando do assassinato, não havia delegada de plantão em Itabaianinha. No mesmo dia do homicídio houve prisão de um elemento portando arma de fogo e drogas, mas como não havia delegada na cidade, os PMs se deslocaram para Estância para fazer o flagrante, deixando a cidade de Itabaianinha desfalcada de seu efetivo policial militar.
Trabalho integrado das policias II
As informações preliminares sobre o homicídio foram colhidas por policiais militares da cidade de Itabaianinha, e apenas no dia seguinte passadas ao delegado de Umbaúba, uma vez que a delegacia de Itabaianinha estava sem efetivo (fechada). Méritos a polícia civil, mas louros aos PMs que obtiveram as informações preliminares sobre o suspeito e passaram ao delegado. Depois de saber quem foi o autor do disparo, fica fácil a elucidação do crime. Porque os méritos das elucidações de todos os homicídios desvendados no estado vão apenas para a polícia civil, se todos sabem que nas delegacias do interior quem atua como escrivão e investigadores, em sua maior parte, são PMs? Cabe ressaltar que quem está presente nos municípios do interior 24 horas por dia é a PM, daí se ter maiores informações sobre criminosos e “modus operandi” da bandidagem.
Fonte: blog do jornalista Cláudio Nunes
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