Os quatro guardas municipais afastados das funções após denúncia da TV Atalaia foram ouvidos na tarde dessa terça-feira, 2, pela Corregedoria da Guarda Municipal de Aracaju (GMA), que já iniciou a apuração do caso, seguindo orientação do prefeito Edvaldo Nogueira. Os envolvidos negaram que tenham furtado boxes de feirantes do Mercado Municipal Albano Franco, conforme suspeita levantada pelos vídeos exibidos ontem no Jornal do Estado 1ª edição.
Nas imagens, os acusados aparecem mudando a posição das câmeras de segurança para que os equipamentos não captassem o que eles faziam. O fato aconteceu no dia 17 de julho, enquanto os guardas trabalhavam no mercado, que no momento estava fechado. De acordo com o diretor da GMA, major Edênisson da Paixão, nos esclarecimentos prestados, os envolvidos alegaram que mexeram nas câmeras para que não fossem vistos dormindo durante o serviço.
Nesta quarta-feira, 3, o comerciante proprietário das câmeras que flagraram a ação dos guardas municipais e os feirantes dos boxes vizinhos ao local serão ouvidos pela Corregedoria da GMA. Major Edênisson garantiu que todos os fatos serão investigados a fim de constatar a conduta dos servidores e definir as punições que serão aplicadas.
Medidas
"Se realmente eles dormiram durante o serviço, como eles confessaram, serão suspensos por 30 dias ou mais. Se for algo mais grave, o caso será encaminhado ao prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, que tomará as medidas cabíveis", explicou o diretor da Guarda Municipal.
Major Edênisson garantiu que o caso é isolado e não afetará os trabalhos normais da GMA. "Os nossos serviços continuam sendo feitos com seriedade e lisura. Isso não vai manchar o nome da instituição, que vem realizando um excelente trabalho junto à sociedade", afirmou.
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