Foto: Pedro Leite
Com a finalidade de evitar o desabamento da balaustrada da avenida Beira Mar, resultado do desgaste do solo e o avanço da maré que provoca crateras na estrutura da base, a Prefeitura Municipal de Aracaju tem agido de forma responsável e preventiva executando a obra de contenção da avenida Beira Mar, no trecho que vai da curva do Iate Clube e até a avenida Anízio Azevedo.
A obra é um dos mais importantes investimentos em defensas litorâneas da capital e está orçada em cerca de R$ 5,8 milhões, e é composta por um projeto técnica e ambientalmente viável e que inclui a construção de muro de contenção com cerca de 650 metros e seis espigões próximos ao estuário do rio Poxim, com medidas variando entre 30 e 40 metros cada.
O cronograma de execução continua bastante adiantado e cerca de 60% da obra já foi concluída, com o acoplamento das pedras do molhe e a construção dos espigões. No local trabalham profissionais e maquinários para garantir a celeridade e entregar essa importante iniciativa da atual gestão para a população aracajuana. Mesmo com as momentâneas interrupções por conta de decisões judiciais, ou pelos efeitos do fenômeno da maré alta, o ritmo de trabalho segue bastante adiantado.
Risco de desabamento e poluição
Estudos de competentes técnicos e estudiosos dos aspectos estuarinos e defesa litorânea apontaram para a necessidade da execução imediata da obra. Durante as primeiras ações, foram encontradas crateras subterrâneas que comprometia toda a estrutura da balaustrada, podendo atingir a pista e os prédios residenciais da área. Outro fator detectado nas águas do Rio Poxim foi o alto índice de poluição, chegando a cerca de 1,6 milhões de coliformes/100 ml de água. Isso significa que as águas do rio estão intensamente contaminadas com substâncias extremamente nocivas à sociedade.
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