“A oposição ao governo de Sergipe está querendo evidenciar um problema que não existe no âmbito dos partidos que integram o bloco de apoio ao governador Marcelo Déda”. Essa foi a declaração feita pelo deputado estadual Francisco Gualberto (PT), líder do governo na Assembleia Legislativa, em relação aos questionamentos feitos por Venâncio Fonseca (PP), no que diz respeito ao projeto de construção do Hospital do Câncer em Sergipe. Para o opositor do governo, integrantes do Partido dos Trabalhadores estariam em pé de guerra com o senador Eduardo Amorim (PSC), que também defende a implantação do hospital. “Não existe ciumeira alguma, como insinua o líder da oposição. Por parte do nosso governo e da nossa bancada, não tem ciúme algum. Pelo contrário. Queremos é contribuir para que o projeto do hospital aconteça o mais breve possível”, garante Francisco Gualberto. Durante pronunciamento na Assembleia, Gualberto lembrou que o próprio deputado Augusto Bezerra (DEM), crítico ferrenho do sistema de saúde pública no Estado, já havia mostrado na Casa, através da exibição de slides, que o governo estadual já possuía o projeto do hospital do câncer desde 2009, pelo menos. “Ele mostrou quando apresentou aqui alguns dados de um relatório que o secretário de Saúde da época, Rogério Carvalho, havia levado para o Ministério da Saúde. E o projeto do Hospital do Câncer já estava lá”. “Portanto, a tática da oposição não vai dar certo. Eles pensam que o povo não sabe que governaram o Estado durante 40 anos e nunca se preocuparam em fazer o hospital. Mas nossa intenção é marcharmos unidos em torno do projeto. Não existe pai. O que existe é um grupo querendo o melhor para Sergipe”, definiu Gualberto. De acordo com informações da Secretaria de Estado da Saúde, sobre o projeto do Hospital do Câncer, em 2009 foi enviada a São Paulo uma equipe com médicos, enfermeiros e arquitetos para conhecer de perto o funcionamento dos principais centros de referência em tratamento oncológico no país. Na ocasião, foram visitados o Hospital Sírio Libanês e o Hospital do Câncer de Jaú. A partir daí, o projeto de Sergipe começou a ser discutido.
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